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Sete Fontes (FOTO: ELSA MOURA/RUM)             
Elsa Moura

Regional 28.09.2016 01H06

Parque Verde das Sete Fontes continua sem data para ‘nascer’

Escrito por Elsa Moura
São mais de vinte os proprietários dos terrenos que envolvem as Sete Fontes e as negociações parecem estar longe do fim. Em causa, os valores exigidos ao município.

O Presidente da Junta de Freguesia de S.Victor lamenta que ainda não tenha sido encontrada a solução que permita o crescimento do Parque Verde das Sete Fontes. As mediações com os proprietários dos terrenos foram anunciadas há quase três anos, mas no final de Setembro de 2016 ainda nada se sabe. 

Pelo meio as Sete Fontes sofreram pontuais intervenções de preservação e uma pintura. 

A proposta para o local apresentada por Ricardo Rio na campanha eleitoral, em 2013, continha um parque de lazer em torno do complexo monumental com uma área verde de 41 hectares.

Agora, em causa estão as negociações com os mais de 25 proprietários dos terrenos que envolvem o complexo eco-monumental bracarense.

Esta terça-feira, Dia Mundial do Turismo e em pleno complexo eco-monumental, o presidente da Junta de Freguesia de S. Victor, confrontado pela RUM sobre o andamento do processo, lamentou e reconheceu que o caminho é ainda longo. “Após 2013, ainda que se tenha feito a requalificação do edificado, percebemos que a negociação de todos os terrenos que estão envolvidos pertencem a privados”. No meio do vasto número de proprietários existem “uns mais receptivos, outros menos receptivos, uns mais conscientes do valor real, outros a pedir exorbitâncias”, afirmou Ricardo Silva. Problemas que o autarca lamenta, e que confirmam “a dificuldade que o município tem em sentar todos à mesma mesa, a tentar articular posturas que vão ao encontro desse parque verde”.


O presidente da J.F. de S. Victor espera que dentro de poucos anos o Parque Verde das Sete Fontes seja uma realidade. “A J.F. de S. Victor quer tentar colaborar para que nos próximos anos – e que não seja daqui a vinte anos, seja bem mais perto – tenhamos as Sete Fontes como Parque Verde”, disse, recordando que as Sete Fontes “não são do passado, são um património que queremos para o futuro e que pontuem esta estratégia ambiental e de desenho urbano que interessa marcar em Braga”.

Proteger o edificado e permitir que as pessoas caminhem e descansem usufruindo de um espaço verde da cidade de Braga continua a constar na lista de objectivos a cumprir, mas sem data marcada para a colocação de um visto.

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