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© António Cotrim/Lusa 
Redacção

Nacional 26.01.2021 19H22

Ajuda internacional? Marcelo diz que não há razão para "alarme social" 

Escrito por Redacção
Presidente da República revelou que, caso seja necessário, há "países amigos" disponíveis para ajudar.  

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, garantiu esta terça-feira que "não há neste instante" razões para um "alarme social" que obrigue Portugal a recorrer a ajuda internacional para tratar doentes infetados com Covid-19.


"O que posso dizer é que, dos dados que conheço, não há, neste instante, razão que determine uma ideia de alarme social quanto à necessidade de recurso a ajuda internacional", garantiu o chefe de Estado durante uma visita ao Hospital das Forças Armadas em que participaram também o primeiro-ministro, António Costa, e a ministra da Saúde, Marta Temido.


Marcelo Rebelo de Sousa assinalou, apesar desta posição, que há "disponibilidade de países amigos para ajudarem, como foram ajudados no passado", e como já aconteceu "dentro da UE, com países e economias das mais diversas e mais ricas".


Esta terça-feira, a Câmara de Torres Vedras solicitou ao ministro dos Negócios Estrangeiros a ativação de ajuda internacional para reforçar o hospital local com cinco médicos e dez enfermeiros face à evolução da pandemia da Covid-19 no concelho. À TSF, o autarca Carlos Bernardes não rejeito a hipótese de transferir também doentes para o estrangeiro.


Na noite desta terça-feira, em entrevista à RTP, a ministra da Saúde, Marta Temido, já tinha revelado que o Governo está a "acionar todos os mecanismos" à sua disposição a nível internacional, face à situação da pandemia, com objetivo de garantir a melhor assistência aos doentes de Covid-19.


Questionada pela jornalista Fátima Campos Ferreira sobre se o executivo está a "equacionar pedir ajuda internacional, ajuda europeia, enviar doentes" para outros países, a ministra considerou que Portugal, geograficamente, tem uma "situação distinta" de outros países do centro da Europa, onde, "mesmo em situação normal, aspetos como a circulação transfronteiriça de doentes já acontece como uma realidade simples".


"Estamos num extremo de uma península e, portanto, com maiores constrangimentos geográficos, mas de qualquer forma, há mecanismos e há formas de obter auxílio e de enquadrar formas de colaboração e, naturalmente, que as estamos a equacionar", admitiu Marta Temido, ao considerar que é preciso ter a "consciência de que a situação europeia é toda ela preocupante".


A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.140.687 mortos resultantes de mais de 99,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.


TSF

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