A Câmara Municipal de Guimarães está a elaborar o Plano Estratégico Municipal para a Cultura, que terá como horizonte 2032, ou seja, os próximos dez anos. O projeto que serve de base para o documento conta com o apoio da Universidade do Minho e foi apresentado esta terça-feira no Teatro Jordão.

A estratégia, que será desenvolvido ao longo de um ano, assenta em duas fases: diagnóstico das dinâmicas culturais de Guimarães no presente, através de análise documental, entrevistas, grupos de discussão, inquéritos por questionário e observação direta; e recolha de contributos para a elaboração do Plano Estratégico Municipal de Cultura de Guimarães até 2032.

De acordo com Manuel Gama, responsável pela iniciativa, o projeto implica “obrigatoriamente um processo colaborativo envolvendo diferentes protagonistas do tecido cultural do território”. O investigador da Universidade do Minho destaca a necessidade da existência de um conjunto de instrumentos no âmbito das políticas culturais locais e com o objetivo de alcançar linhas de financiamento.

Além disso, propõe avaliar os impactos dos investimentos municipais na cultura, assim como analisar as estratégias dos espaços, equipamentos e de eventos culturais âncora para o diálogo, o envolvimento, a fidelização, a captação e a formação de públicos.

Já Paulo Lopes Silva, vereador da Cultura, enaltece “a importância de um projeto que se relacione com a cidade e com o território nas várias dimensões culturais”, atribuindo como palavra-chave “um ecossistema” para coser as várias áreas artísticas, auscultando os diversos públicos para uma análise global.