Começa na manhã deste sábado, de norte a sul do país, em centenas de superfícies comerciais, a campanha de recolha de bens para o Banco Alimentar Contra a Fome.

Espalhados pelas inúmeras superfícies comerciais estão voluntários, de todas as idades e crenças, prontos a ajudar com um saco de papel que é distribuído a cada cliente que entra na superfície. Para cada saco, solicitam-se "gramas" ou quilos, dependendo da situação e da vontade em contribuir para uma instituição que, por sua vez, leva até cada pessoa ou família fragilizada, em situação de vulnerabilidade social, um cabaz de alimentos essenciais.

No caso do distrito de Braga, são cem as superfícies comerciais aderentes, e centenas os voluntários que ajudam, dividindo-se pelos supermercados, pelo setor dos transportes e pela gestão do próprio armazém, localizado na freguesia de Semelhe.

O Banco Alimentar de Braga ajuda atualmente mais de 55 mil e 600 pessoas, um número que está a subir e que, ao que tudo indica, ficará desatualizado muito em breve. De acordo com a presidente da instituição, Pilar Barbosa, estão a ser registados cerca de 15 pedidos novos a cada semana. A maioria são pessoas a residir nas freguesias do casco urbano de Braga, e entre os pedidos de ajuda constam cada vez mais cidadãos de nacionalidade brasileira.

A campanha de recolha de alimentos prolonga-se até domingo nas lojas físicas, mas quem preferir pode sempre optar pelos canais digitais da instituição onde é possível fazer o donativo através de transferência bancária. Tal como no supermercado, a pessoa pode selecionar os produtos específicos que pretende fazer chegar ao Banco Alimentar. O processo seguinte é da responsabilidade da superfície comercial que gere os produtos selecionados, organiza e entrega diretamente no armazém do Bando Alimentar em questão.