Academia 02.12.2021 19H21
Candidatos à AAUMinho querem mais rapidez na construção de residências
Há dois edifícios identificados: o da Fábrica Confiança, em Braga, e o da antiga escola de Santa Luzia, em Guimarães.
É urgente avançar com a edificação de mais residências universitárias. Este tema reuniu consenso no debate entre os três candidatos à direção da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho), organizado esta quinta-feira pela RUM.
Neste momento, os dois edifícios identificados são o imóvel da Fábrica Confiança, em Braga, e o da antiga escola de Santa Luzia, em Guimarães. Em relação ao espaço vimaranense, Duarte Lopes confessa que “os avanços não são tão bons” como gostaria e lembra que existe “um problema burocrático” relacionado com o facto de o edifício pertencer ao Estado.
O cenário pintado pelo candidato da Lista A é mais animador no que diz respeito à Fábrica Confiança. “Acompanhei o processo de uma forma muito próxima. Existe um projeto fechado, com um número de quartos específicos, que foi submetido ao Plano de Recuperação e Resiliência. Cabe agora à tutela avaliar”, explica o atual presidente adjunto da direção da AAUMinho.
Já o líder da Lista M centra o discurso no espaço situado em Braga, mostrando-se satisfeito com a questão de ser “um sítio relativamente próximo” do Campus de Gualtar. Lucas Rodrigues lamenta “os avanços e recuos” no tema das residências. Para o candidato é necessário “avançar rapidamente pela falta de camas para os estudantes”.
“Temos de garantir que estes projetos avançam, não é para estarem estagnados. Não é um assunto para ser falado, mas sim para agir”, complementa.
De acordo com o outro candidato, Hélder Matos, o local do alojamento não é o mais importante. A prioridade deve ser, defende, a “construção efetiva” de residências universitárias.
O representante máximo da Lista P alerta para o facto de haver “milhares de estudantes deslocados que não têm acesso a residências universitárias”. Para Hélder Matos, os alunos estão a ser “atirados para o mercado habitacional privado”, ficando reféns de “uma grande inflação”. “As bolsas de ação social não cobrem esta lacuna”, lamenta.