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Redação

Internacional 14.04.2021 10H11

Comissão Europeia não vai renovar contratos com AstraZeneca e Johnson & Johnson

Escrito por Redação
Fonte do ministério da Saúde italiano disse à imprensa que Bruxelas vai optar por vacinas de mRNA em vez das de vetor viral.  

A Comissão Europeia decidiu não renovar os contratos para aquisição da vacina contra a Covid-19 das farmaceuticas AstraZeneca e a Johnson & Johnson.

Segundo avança o jornal italiano La Stampa esta quarta-feira, citando fonte do ministério da Saúde italiano, os contratos em vigor não serão renovados quando expirarem, no próximo ano.

"A Comissão Europeia, em acordo com os líderes de muitos países (da UE), decidiu que os contratos com as empresas que produzem vacinas (de vetor viral), válidos para o ano em curso, não serão renovados no seu termo", pode ler-se no jornal italiano.


Bruxelas vai antes optar por vacinas que usam tecnologia de mRNA, como a da Pfizer/BioNTech e a da Moderna.

Esta terça-feira a Johnson & Johnson anunciou que vai adiar as entregas da vacina na Europa, depois de a FDA, que regula os medicamentos norte-americanos, ter pedido a suspensão imediata da toma da vacina nos EUA.

O Centro para Controlo e Prevenção de Doenças e a Food and Drug Administration (FDA) avançaram, numa declaração conjunta, estar a investigar coágulos sanguíneos detetados em seis mulheres nos dias a seguir a terem tomado a vacina desta farmacêutica, em combinação com contagens de plaquetas reduzidas.

Também a Agência Europeia do Medicamento (EMA) indicou na sexta-feira que estava a investigar ligações entre esta vacina e casos de coágulos sanguíneos.


A AstraZeneca é alvo de suspeita semelhante, tendo a EMA já concluído que existe uma possível ligação entre a vacina contra a Covid-19 desta farmacêutica e a formação de coágulos sanguíneos

Não foi recomendada a suspensão da vacina da AstraZeneca por se considerar que os benefícios globais superam os riscos de efeitos secundários, mas as autoridades de saúde portuguesas recomendam o seu uso apenas em pessoas com mais de 60 anos, idade apartir da qual não houve uma associação entre a vacina e a ocorrência de fenómenos trombóticos.


c/ TSF

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