Cultura 15.08.2022 11H29
Cultura coloca Braga mais perto da Europa. Exposição junta artistas de vários países
"Europe and Beyond", em português, "Para além da Europa" é uma exposição que junta artistas nacionais e internacionais. Exposição está inserida na programação da Noite Branca.
Aproximar Braga das boas práticas internacionais é a meta da exposição “Europe and Beyond”, em português, “Para além da Europa”. A iniciativa promovida pela Braga`27 e a Braga Media Arts está inserida na programação da Noite Branca que fará da cidade dos arcebispos um verdadeiro palco de experiências culturais entre 2 e 4 de setembro. A entrada é livre.
São quatro as obras que estarão expostas no Theatro Circo e Gnration. A RUM conversou com o diretor artístico, Luís Fernandes, que destaca a variedade de trabalhos e técnicas nos domínios das media arts, artes visuais e design.
Os trabalhos juntam artistas provenientes de cidades parceiras como Kaunas Capital Europeia da Cultura 2022 (Lituânia), Clérmont-Ferrand Candidata a Capital Europeia da Cultura 2028, Enghien Les Bains (França) e Gwangju (Coreia do Sul), Cidades Criativas da UNESCO em Media Arts, e Fortaleza (Brasil), Cidade Criativa da UNESCO na área do design.
As instalações BLUR 2.0 de Jorge Ramos, Anna Kim e Julien Gaillac (Portugal, França e Coreia do Sul) e Forest Tectonics de Aistė Ambrazevičiūtė (Lituânia), com co-curadoria de Kaunas Capital Europeia da Cultura 2022, estarão ambas expostas na galeria INL do Gnration. O salão nobre da sala secular bracarense irá acolher também duas obras que compõem a exposição: #IssoNãoÉPixação, do artista brasileiro Vitor Grilo.
Para o responsável, a troca de experiências entre artistas internacionais e bracarenses enriquece a técnica e criatividade dos mesmos, assim como a própria candidatura de Braga a Capital Europeia da Cultura em 2027.
Luís Fernandes acredita que o facto de esta exposição estar inserida na programação da Noite Branca irá levar as Media Arts a novos públicos assim como a ambição da cidade dos arcebispos em cada vez mais dar cartas no setor cultural. "Queremos fazê-lo sem qualquer tipo de facilitismo até porque não queremos vender nada de forma errada, mas a ideia é aproveitar o fluxo de público para que mais pessoas possam ver trabalhos neste domínio", refere.