A Universidade do Minho está empenhada em encontrar um espaço que possa ser a casa da UMinho Exec.

A escola de executivos da instituição de ensino superior minhota foi criada há perto de 10 anos, contudo, não conta com instalações próprias. A RUM sabe que um dos locais que poderá estar a ser equacionado será o Edifício do Castelo.

À margem da cerimónia dos 42 anos da Escola de Economia e Gestão (EEG), o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, diz aos microfones da RUM que a ideia passa por adaptar uma das infraestruturas da academia. 

"O trabalho que estamos a fazer neste momento é o de conjuntamente tentar procurar encontrar fontes de financiamento que nos permitam uma intervenção de recuperação desse edifício. A UMinho não tem, por si só, condições financeiras suficientes para suportar um certo tipo de intervenção", revela. "Estou certo que vamos encontrar uma solução", declara.

Já o presidente da EEG, Luís Aguiar-Conraria, garante que pretende que o dossiê relativo à escolha do local deverá ficar fechado ainda este ano. Quanto à sua construção ou adaptação "demorará mais tempo".

No seu discurso, o presidente da unidade orgânica lançou uma questão. “Que sentido faz termos uma escola de formação executiva, que forma quadros superiores, seja de empresas, seja da administração pública, e não chamarmos empresários para definir estratégias connosco?”. Luís Aguiar-Conraria alerta, por isso, para a necessidade de criar mais e novas parcerias com empresas.

Recorde-se que na reunião do Conselho Geral de 18 de dezembro de 2023, o responsável máximo da academia disse que havia recebido uma manifestação de interesse para a utilização do espaço.

A cerimónia de celebração dos 42 anos da EEG contou com a palestra do convidado especial Paulo Portas sob o tema: “Os 50 anos do 25 de Abril: as mudanças do mundo e os seus impactos na definição estratégica de Portugal”.