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Nuno Gonçalves / UMinho
Vanessa Batista

Academia 11.08.2022 14H06

AAUMinho preocupada com exclusão de jovens do ensino superior por falta de financiamento do Governo

Escrito por Vanessa Batista
Presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, Duarte Lopes, teme nem com as verbas do PRR seja possível cumprir os objetivos do Plano Nacional de Alojamento do Ensino Superior (PNAES).
Declarações do presidente da AAUMinho, Duarte Lopes. 

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O presidente da Associação Acdémica da Universidade do Minho considera preocupante que milhares de estudantes sejam impedidos de prosseguir os estudos devido à falta de investimento do Governo no ensino superior.


A primeira fase de candidaturas terminou esta terça-feira, 9 de agosto, e uma vez mais existe um número superior de candidaturas, mais de 61 mil, para 53 mil vagas.


O CRUP – Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas - já anunciou a sua posição contra a abertura de vagas extraordinárias no próximo ano letivo. Em causa estão questões financeiras.


Preocupado com esta situação, Duarte Lopes fala em contrassenso, visto que o Governo está a impedir as suas próprias metas. Recorde-se que até 2030, o executivo liderado por António Costa pretende que seis em cada dez jovens frequentem o ensino superior.


"O posicionamento da parte do CRUP, por motivos financeiros, é ainda mais grave pois significa que estamos perante a possibilidade de excluir pessoas do ensino superior única e exclusivamente porque o Governo não está a alocar mais verbas ao ensino superior. É necessário que haja vagas para os jovens que querem prosseguir a sua formação", defende o líder estudantil. 


Neste momento, as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) só chegam para cerca de 12 mil novas camas. A residência proposta pelo Município de Guimarães, no Avepark, mais direcionada para investigadores, é uma das que não tem verbas alocadas apesar de aprovada. 


O presidente da AAUMinho teme que ainda não seja desta que o Plano Nacional de Alojamento do Ensino Superior (PNAES), que prevê a criação de mais 15 mil novas camas até 2026, seja cumprido.


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