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Liliana Oliveira

Regional 15.04.2021 20H20

"Estou à espera de um Governo que ajude Famalicão a combater esta situação"

Escrito por Liliana Oliveira
Paulo Cunha considera que o facto de Famalicão ser um território meramente industrial, setor sem possibilidade de teletrabalho, pode justificar aumento do risco de incidência da Covid-19.
Paulo Cunha, presidente da Câmara de Famalicão, sobre alerta do Governo

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Paulo Cunha considera que o facto de Vila Nova de Famalicão ser um concelho industrial, setor sem possibilidade de teletrabalho, contribuiu para o aumento do risco de incidência da Covid-19 no território. 

O primeiro-ministro apontou, esta quinta-feira,  Famalicão como um dos 13 territórios que precisam de ter "especial atenção" nos próximos 15 dias, com risco de regressão no processo de desconfinamento.


Contactado pela RUM, o presidente da Câmara Municipal de Famalicão admitiu que "gostava de conhecer as causas que estão na base deste resultado". "Não estou à espera de um Governo meramente analítico, que se limite a identificar Famalicão no mapa. Estou à espera de um Governo que ajude Famalicão a combater esta situação. Não basta termos um primeiro-ministro e um Governo a dizer que Famalicao é um território que indicia preocupação. Era suposto que nos ajudasse do ponto de vista do combate a esta pandemia", denotou.


O autarca diz-se "preocupado" com a situação sanitária no concelho, mas reconhece que "o único caminho é reforçar a sensibilização e que cada um reduza os seus comportamentos ao mínimo essencial". "Famalicão 

deve ser um dos concelhos com menor percentagem de teletrabalho, com menos setor terciário e muito mais indústria", lembrou Paulo Cunha, considerando que esta é uma possível justificação para a situação que o concelho ultrapassa. No entanto, frisou, "não podemos pedir às pessoas que deixem de cumprir as suas obrigações profissionais e que fiquem em casa ou que não usem os transportes públicos nas suas deslocações para o trabalho e escolas". 

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