Os Imploding Stars sobem ao placo da Avenida Central esta quinta-feira, às 21h30, naquele que é o quarto dia de concertos do festival Limonada. 

O quinteto bracarense nasceu em 2010 e conta atualmente com dois discos, ‘A Mountain & a Tree’, lançado em 2014, e ‘Riverine’, em 2018. No concerto vai estar em destaque o segundo álbum que tem como base o princípio da compreensão dos diferentes estágios de desenvolvimento da vida humana, desde o momento do nascimento até à morte. Entrevistado pela RUM, Francisco Carvalho fala de um "disco conceptual sobre o ciclo de vida humano" que convida à reflexão.

A Francisco Carvalho juntam-se Rafael Lemos, Jorge Cruz, João Figueiredo e Élio Mateus. Nos concertos da banda de rock instrumental o público é convidado a assistir de olhos fechados. "A voz são as notas e as emoções que a melodia nos traz e é isso que vamos tentar transmitir às pessoas ao longo de uma viagem sobre o ciclo de vida humano", refere. "É um concerto para se ver de olhos fechados onde o importante é conseguir transmitir ao público as emoções associadas aos nossos temas, desde a tristeza ao entusiamo", esclarece.

O músico destaca o crescimento da cidade e da diversidade de bandas locais com "imensa qualidade". "Braga tem crescido imenso, está cada vez mais aberta e preparada para ouvir qualquer estilo de música", considera. Para esta noite a expectativa é elevada. "Estamos muito entusiasmados, vamos jogar em casa o que é sempre muito bom", admite.

Sobre o novo festival que tem como protagonistas bandas bracarenses, Francisco Carvalho fala de uma "iniciativa importante que valoriza e dá a conhecer os artistas locais". No decorrer dos concertos serão vendidas limonadas, cujos fundos revertem a favor do Instituto D. João Novais e Sousa.