Foi a primeira cidade que o acolheu em Portugal, mas entretanto, um desentendimento entre a empresa brasileira promotora e o Município de Amarante fez com que o festival deixasse a "princesa do Tâmega" e abraçasse a cidade do Porto, em 2022. Mas depois desse desentendimento ter passado para o tribunal, as duas partes chegaram a um entendimento e hoje anunciaram o regresso, de pelo menos mais duas edições.

Esta sexta-feira, a organização do evento e a Câmara Municipal de Amarante afirmaram conjuntamente que o processo judicial terminou.

Em comunicado conjunto assumem que o festival “nunca deveria ter saído” de Amarante. 

O Festival MIMO realizou-se, durante quatro anos consecutivos, em Amarante, com a primeira edição, em 2015, a atrair dezenas de milhares de pessoas, o que se repetiu até 2019.

Em 2020, o Festival MIMO iniciou um processo judicial contra a Câmara de Amarante devido ao cessamento do contrato de pagamento por mais uma edição devido à impossibilidade de realização do evento com a situação pandémica que decorria. De acordo com o comunicado divulgado, ambos explicam que se tratou de “divergentes interpretações do pacote legislativo de emergência criado no âmbito da pandemia provocada pela doença COVID-19”, mas que atualmente a situação se encontra resolvida.

O anúncio do retorno do festival à cidade amarantina ocorreu após uma polémica entre a organização do festival e a Câmara do Porto. O evento estrou-se na cidade invicta de 23 a 25 de setembro de 2022, contando com 50 atividades e vários artistas oriundos de vários países, mas o presidente da câmara afirmou, na passada segunda-feira, que o MIMO voltaria a realizar-se na cidade devido a “incumprimentos”, posteriormente negados pela organização.

c/ JN