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Vanessa Batista / RUM
Vanessa Batista

Regional 29.06.2022 22H41

Hospital de Braga estuda melhoria de acessibilidade às consultas externas

Escrito por Vanessa Batista
Simulacro que teve lugar esta quarta-feira permitiu identificar esta lacuna. Mesmo assim o balanço do exercício é "positivo".
A RUM retrata um pouco daquilo que foi o simulacro no Hospital de Braga. Ouça aqui, também, as declarações da delegada de segurança do Hospital de Braga, Sílvia Oliveira, e do segundo comandante operacional do comando distrital de operações de socorro de Braga, Rui Costa.

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Eram 14h38, quando foi dado o alerta de incêndio no Hospital de Braga. O simulacro, o mais real possível, teve como foco o edifício das consultas externas, onde por dia passam cerca de 2 mil pessoas.

No total, foram mobilizados para o teatro de operações 12 operacionais dos bombeiros voluntários e sapadores de Braga, seis elementos da Polícia de Segurança Pública, dois da Polícia Municipal e da Proteção Civil do Município.


Nove minutos foi o tempo necessário para os meios destacados chegarem ao Hospital de Braga onde o cenário, ensaiado, consistia num incêndio com foco no armazém de produtos químicos da Hemodiálise, devido a um curto-circuito no frigorífico. Além disso, na sala de preparação dos ácidos, por acidente, decorreu um derrame em grande quantidade. 


Para além da evacuação dos utentes do piso 1, por motivos de segurança, o procedimento foi o mesmo para o piso 2 onde está instalado o serviço de Gastroenterologia.


Em declarações aos jornalistas, após o briefing de todos os elementos que participaram no exercício, o segundo comandante operacional do comando distrital de operações de socorro de Braga, Rui Costa, fez um balanço "positivo" da operação que teve a duração de aproximadamente 1 hora.


Durante o exercício foi identificado um pequeno problema relacionado com a acessibilidade ao edifício onde decorrem as consultas externas. Sílvia Oliveira, delegada de segurança do Hospital de Braga, frisa que esta é uma questão de simples resolução, uma vez que poderão ser instalados mais "pinos movíveis" ou proceder à deslocação de um lugar de estacionamento dedicado a pessoas com mobilidade reduzida para um outro local, de modo a não condicionar a acessibilidade em casos de incidentes. "Se podemos melhorar vamos pelo menos analisar a situação", afirma.


De referir que nenhum dos doentes em tratamento foi envolvido no exercício, do piso onde está instalada a Hemodiálise foram utilizados dois figurantes para perceber que cuidados seriam necessários num cenário real. Foram precisos apenas três minutos para evacuar, no piso 2, todos os doentes em consulta e no recobro. A responsável destacou também a recetividades dos utentes em relação ao exercício.


Todos os anos, o Hospital de Braga realiza um simulacro para testar diferentes cenários de crise ou acidente. Estes procedimentos fazem parte do processo de acreditação e certificação da unidade de saúde. 

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