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Fonte: PubhD UMinho
Redacção

Academia 18.07.2019 13H00

Língua portuguesa e física de materiais no PubhD UMinho

Escrito por Redacção
Os investigadores Emília Bundo e Pedro Martins são os oradores da última sessão do ano lectivo.

A aprendizagem da língua portuguesa, conjugando o meio digital com o papel, e a presença de nanomateriais na água são os temas em destaque da 39.ª sessão do PubhD UMinho, que se realiza esta quinta-feira, às 21h15, em Braga. O bar Barhaus volta a ser o local escolhido para acolher esta iniciativa cujo objectivo é os investigadores falarem de forma descontraída e informal sobre projectos científicos que estão a desenvolver.


Pela primeira vez, a língua portuguesa está em debate nestas conversas. Emília Bundo, estudante do Mestrado em Português Língua não Materna/Língua Segunda e Língua Estrangeira no Instituto de Línguas e Ciências Humanas (ILCH) da Universidade do Minho, vai apresentar o trabalho “Aprender português do papel ao digital”.


O intuito do projecto é “criar conteúdos e recursos para ensinar a língua portuguesa”, juntando materiais digitais ao papel, e “passar a informação de forma muito mais eficiente a populações que têm diversos dialectos e que têm o português como segunda língua”, explica Alexandra Nobre.


A mentora do projecto PubhD UMinho, que é também professora no departamento de Biologia da Universidade do Minho, vai reencontrar um ex-aluno nesta sessão. Pedro Martins licenciou-se em Biologia Aplicada, tendo feito posteriormente um mestrado e um doutoramento ligados à área da Física, e vai falar sobre o projecto científico “Nanomateriais para tratar a água e salvar o ambiente”.


“O Pedro trabalha com biocompósitos, que ele depois vai explicar o que são - determinados materiais com características especiais -, e o objectivo dele é utilizá-los para levar ao tratamento e à água”, refere a organizadora da iniciativa. Alexandra Nobre alerta ainda para a importância deste trabalho, numa altura em cada vez mais é “importante arranjar estratégias de utilização consciente da água e da sua recuperação, respeitando o ambiente”.




Alexandra Nobre garante que PubhD UMinho é “para continuar”


A 39.ª sessão do PubhD UMinho é a última do ano lectivo 2019/2020. O projecto começou em território minhoto em 2016, sendo um formato importado do Reino Unido, mais concretamente da cidade de Nottingham, onde as primeiras conversas sobre ciência em cafés começaram a ter lugar, dois anos antes.


A mentora do projecto em Braga, ligado à Universidade do Minho, mas aberto a investigadores de outras instituições de ensino superior, não tem dúvidas de que estas sessões são “para continuar”. “Há sessões mais concorridas do que outras. Temos sempre a casa muito bem composta. O feedback de quem assiste e de quem apresenta os trabalhos é que as sessões são gratificantes”.


Actualmente existem 26 cidades a realizar o PubhD, sete das quais em Portugal. O STOL – Science Through Our Lives, liderado por Alexandra Nobre, é o responsável pela iniciativa que se desenrola na cidade bracarense.


TBG

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