Foram 243 os voluntários que participaram nos dois dias das Dádivas de Sangue no campus de Gualtar. A ação solidária organizada pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) em conjunto com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação arrancou esta terça-feira.

No campus de Azurém, até ao início da tarde desta quinta-feira, já tinham passado pela Sede da AAUMinho mais de 40 dadores.

"Qualquer dádiva já é por si só uma vitória", declara o presidente da AAUMinho, Rui Oliveira, que diz não estar surpreendido com o resultado, visto que a academia minhota "tipicamente é bastante participativa em ações de responsabilidade social". 

Para o dirigente este é um balanço positivo, uma vez que a iniciativa "superou" os números da anterior campanha, em outubro de 2020. No entanto, longe vão os dias em que a academia minhota ultrapassava as 600 doações e ocupava o primeiro lugar no Ranking Nacional de Dadores de Sangue inscritos em Instituições de Ensino Superior.

Nesta iniciativa também os familiares destes "Heróis de Capa Negra", slogan desta edição, podem fazer a diferença. Bruna Oliveira, estudantes do curso de Ciências da Comunicação, decidiu participar pela primeira vez na iniciativa de solidariedade social com a companhia especial do pai. "Nunca é demais, por isso pensei que ele podia participar", refere. A aluna frisa também a importância de cultivar esta responsabilidade social desde cedo na vida dos estudantes do ensino superior.

Tiago Sousa, estudante do curso de Engenharia Eletrónica Industrial e Computadores, foi incentivado a participar nas Dádivas de Sangue pelos colegas do terceiro ano da licenciatura. “Tranquilo e indolor” foram as palavras utilizadas para, aos microfones da Universitária, descrever a experiência.