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Fonte: Agrupamento de Escolas Mosteiro e Cávado
Tiago Barquinha

Regional 14.08.2020 15H33

ME e CMB avançam com remoção de amianto na Escola de Mosteiro e Cávado

Escrito por Tiago Barquinha
Ainda sem datas para o seu início, seguem-se intervenções em mais quatro escolas do concelho.
As palavras de Lídia Dias, vereadora da Educação.

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A Escola Básica de Mosteiro e Cávado será a primeira do concelho de Braga intervencionada no âmbito do plano nacional do Governo para a remoção de amianto. No último mês, em Vila Nova de Gaia, o Ministério da Educação assinou um acordo de colaboração com o município, de modo a que pudessem ser iniciados os trâmites necessários para a realização da obra.


O projecto da empreitada está em desenvolvimento e, de acordo com a vereadora da Educação, a perspectiva é que fique concluído em Setembro. Neste processo, a autarquia fica responsável por fiscalizar a obra, enquanto o Governo financia 50 euros pela remoção de cada metro quadrado. 


Segundo Lídia Dias, apoiando-se pela opinião dos técnicos, o valor que o ministério se predispõe a pagar é “muito curto”. “Em Vila Nova de Gaia, quando foi assinado o acordo, o ministro até disse que esse valor poderia ser menor porque vai existir um grande movimento para se fazerem várias obras ao mesmo tempo”.


Além da empreitada articulada com o Governo, Lídia Dias refere que a autarquia tem pensado “um conjunto de intervenções adicionais” na escola situada em Panóias, tendo em conta “o pólo musical que está a ser desenvolvido em parceria com a Gulbenkian”.


A vereadora explica que é necessário gerir os diferentes trabalhos no edifício da “melhor forma”, para que “não haja constrangimentos ao normal funcionamento da escola”. “As intervenções terão de ocorrer num período em que não esteja ninguém no edifício nem nas imediações”, acrescenta.



Seis escolas do concelho de Braga na lista divulgada pelo Governo


O município bracarense conta ainda com mais cinco escolas - um número menor do que o valor que chegou a ser equacionado - no programa desenvolvido pelo Executivo para a remoção de amianto: as escolas básicas Frei Caetano Brandão, de Palmeira, de Lamaçães e do Coucinheiro. 


Devido a um lapso, a escola de Braga Oeste, em Cabreiros, também integra a lista. No entanto, o edifício já não tem qualquer placa de fibrocimento, desde 2013, algo que foi entretanto reportado ao Ministério da Educação.


Se na Escola do Mosteiro e Cávado está apenas prevista a retirada das placas de fibrocimento, tendo em conta o que foi contratualizado com o Governo, nos casos de Ferreiros (Frei Caetano Brandão) e Palmeira é necessário fazer "uma requalificação maior", de acordo com Lídia Dias.


"A grande questão que ainda não foi ultrapassada é que em algumas escolas não basta retirar o amianto. É preciso fazer uma intervenção macro, nomeadamente em termos de caixilharia e de instalação de canalizações", defende.


O programa nacional desenvolvido pelo Governo, que prevê a retirada de estruturas de amianto em 578 estabelecimentos de ensino, a nível nacional, custa cerca de 60 milhões, contando com o apoio de fundos comunitários.

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