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Redacção

Nacional 29.10.2020 08H26

Novas restrições serão a nível territorial e mais circunscritas

Escrito por Redacção
Imposição de recolher obrigatório está para já descartada.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde defendeu esta quinta-feira que as novas restrições para combater a pandemia de covid-19 no país serão a nível territorial e mais circunscritas, num modelo que ainda terá que ser estabilizado.


A dois dias de se realizar um Conselho de Ministros extraordinário (sábado) para definir as medidas de controle da pandemia, o governante afirmou que "todos os países vão começar a adotar medidas de restrições ao nível territorial, mais circunscrito".


"E essas restrições serão com certeza ao nível mais dos territórios, para que outros territórios que não estão tanto sobre pressão possam respirar do ponto de vista económico e social", admitiu António Lacerda Sales numa entrevista ao 'podcast' Política com Palavra do Partido Socialista.


Questionado se o Governo optará por ações localizadas ou se admite restrições nacionais como um novo confinamento geral, Lacerda Sales disse que "todos os países da Europa estão neste momento a tentar estabilizar num determinado modelo que pode comportar muitas variáveis".


Enumerando que essas variáveis são a incidência de casos nos últimos 14 dias, os novos casos confirmados por 100 mil habitantes, as faixas etárias mais atingidas ou a pressão sobre os hospitais, defendeu que o que é preciso é "estabilizar num determinado modelo e obviamente que quanto mais uniforme conseguir ser esse modelo (...) maior segurança e maior confiança será dada às populações".


Confrontado se esse modelo será de base concelhia ou distrital, o secretário de Estado disse apenas que deve ter "o consenso da grande maioria dos intervenientes" das áreas da saúde, proteção civil, das autarquias ou segurança social.


Segundo a SIC, a imposição de recolher obrigatório está para já descartada, mas o Executivo quer avançar com os chamados mapas de risco em todo o país. Uma medida que pode determinar a necessidade de confinamentos parciais, sempre que o nível de risco justifique.


A ideia é aplicar um sistema idêntico ao que regulou o acesso às praias durante o verão. Uma espécie de “mapa de risco” que vai dividir o país e determinar medidas adequadas a cada patamar. Os níveis de risco serão definidos em função do número de novos infectados com covid-19 dos últimos 14 dias e do número de internamentos em enfermaria e em cuidados intensivos.


SIC



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