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Fonte: Paulo Pimenta
Tiago Barquinha

Cultura 14.10.2021 12H56

'Paisagem Efémera'. Novo espetáculo aborda impacto da industrialização no Rio Ave

Escrito por Tiago Barquinha
A atuação centra-se no antigo quartel dos Bombeiros Voluntários de Riba d’Ave.

“É muito notório que o centro de Riba d’Ave está de costas voltadas para o rio que curiosamente dá o nome à vila”. Esta foi uma das conclusões que emergiram ao longo do processo de pesquisa e que motivaram o segundo ato de ‘Paisagem Efémera – industrial e urbana’ por parte do Teatro da Didáscalia.


Tal como em maio, no primeiro momento, é explorada a componente industrial daquele território. No entanto, desta vez, como explica o diretor artístico da companhia, o foco da atuação passa sobretudo pela “relação com a natureza e o rio”.


Desde a utilização em moinhos e teares até ao uso na produção de energia, a água do Rio Ave sempre foi vista como “um recurso importante”. Contudo, a sua poluição, decorrente da revolução industrial, nos séculos XIX e XX em Portugal, fez com que “a população deixasse de habitar as margens do rio”, de acordo com Bruno Martins.


A performance, que conta também com a participação do Grupo Coral da Associação Reformados de Riba d’Ave, tem como palco principal o antigo quartel do Bombeiros Voluntários. “Este edifício é dos locais de onde se vê melhor o rio. Há uma varanda nas suas traseiras que tem uma vista privilegiada”, esclarece o motivo para a escolha do local.


O segundo ato de ‘Paisagem Efémera – industrial e urbana’ está em cena entre quinta-feira e sábado, sempre às 21h. Depois de exploradas as vilas de Joane, através de 'Paisagem Efémera - natural e rural’, e de Riba d’Ave, será desenvolvida, no dia 31 de dezembro, uma última performance, que vai encerrar este projeto iniciado em 2020.

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