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UMAR
Liliana Oliveira

Nacional 18.01.2022 19H56

UMAR desafia partidos a apostarem em medidas que promovam a igualdade 

Escrito por Liliana Oliveira
União de Mulheres Alternativa e Resposta lançou Manifesto Feminista, onde sugere medidas contra a violência e a discriminação.
Liliana Rodrigues, presidente da UMAR

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Com as eleições legislativas à porta, a UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta - desafia os partidos políticos a "comprometerem-se com um conjunto de medidas para uma efetiva Igualdade de Género e de luta contra as várias formas de violência e discriminação". 


O Manifesto Feminista, apresentado esta segunda-feira, está dividido em 11 áreas: "Violência de Género; Mulheres e Trabalho; Mulheres e Saúde; Educação para a Igualdade de Género e contra o racismo e a xenofobia; Medidas de promoção da Igualdade nas questões LGBTQIA+; Participação política; Direito à Habitação; Ambiente e Direitos das Mulheres Rurais; Apoio às mulheres Migrantes, Refugiadas e Traficadas; Contra o conservadorismo e Por uma

cultura inclusiva e feminista.


Segundo a associação, "a situação de pandemia tem trazido consequências penosas para a vida das mulheres, na sua multiplicidade de situações e discriminações, sendo, por isso, fundamental que, nas diversas áreas sociais, económicas e culturais se tracem medidas que tenham em consideração esta realidade, assim como as formas de combater as vozes neofascistas e negacionistas que se procuram instalar na sociedade".


Entre as medidas propostas a UMAR aponta a "criação de bolsas de arrendamento apoiado, incluindo habitação social e arrendamento a custos controlados, para vítimas de violência doméstica, redução do período normal de trabalho para as 35 horas semanais, para todas as pessoas, sem perda de salário, participação equitativa de pessoas LGBTQIA+ no mercado de trabalho, reconhecimento da violência obstétrica, no quadro legal português, 

revisão e elaboração de conteúdos programáticos e curriculares que fomentem não apenas a Igualdade de Género e a visibilidade das mulheres, mas que também combatam o racismo, o classismo e os neocolonialismos e a criação e favorecimento de meios de escrutínio e denúncia pública de decisões judiciais, assentes

em fundamentos discriminatórios/morais/religiosos, que atentam contra os direitos fundamentais e

representam um verdadeiro retrocesso civilizacional". 


Pode consultar o Manifesto Feminista aqui.

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