Academia 29.10.2025 09H10
UMinho assinala uma década da plataforma de arte e cultura urbana
A Plataforma 'Passeio' foi criada em 2015 e pretende “sensibilizar e consciencializar para a importância de se repensar em políticas sensíveis à cidade”.
A Universidade do Minho celebra esta quarta-feira dez anos de existência da Plataforma 'Passeio', um projeto do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS), dedicada à arte e cultura urbana. Para assinalar a data, está previsto um conjunto de atividades a acontecer no Centro Audiovisual e Multimédia da academia minhota, a partir das 14h30.
A sessão arranca com um balanço da última década da Passeio, que conta com Madalena Oliveira, diretora do CECS, Maria da Luz Correia, fundadora da 'Passeio', Zara Pinto-Coelho e Helena Pires, coordenadoras atuais da plataforma.
Segue-se a apresentação do livro ‘Fragmentos da Vida Urbana’ da coleção Notas do Quotidiano da Passeio, da autoria de Teresa Mora, socióloga do ICS. Para terminar, Cíntia Fernandes, investigadora que trabalha com arte e cultura urbana, e João Sarmento, investigador no âmbito da geografia cultural, alinham numa conversa sobre o cruzamento entre ciência e arte.
À RUM, Helena Pires, uma das coordenadoras da 'Passeio', explica que a plataforma resulta de um projeto de investigação e intervenção do CECS. Abrange uma década de atividades que incluem “organização de eventos e ações, muitas delas de extensão académica, ao nível local , mas não só”. Na sessão desta quarta-feira, vão celebrar “um conjunto de publicações, ações de formação, visitas guiadas e produção de micro ensaio”, atividades que implicam uma equipa multidisciplinar.
Para Helena Pires, a plataforma pretende “valorizar experiências simples do quotidiano e perceber a importância dos lugares comuns”, como o Mercado Municipal de Braga e os Jardins Públicos, locais já explorados anteriormente no projeto.
A investigadora alerta ainda para a necessidade de “repensar a cidade” tendo em consideração “experiências simples do quotidiano”, que muitas vezes acabam "esquecidas nas políticas públicas". Com este projeto, visam sensibilizar para a importância de pensar em “políticas mais sensíveis à vivência das pessoas nas cidades”, remata.
Escrito por Marta Ferreira e editado por Ariana Azevedo