Nasce este Sábado, bem no coração da cidade de Braga, um novo espaço cultural.

Mais do que uma galeria de arte, o Espaço Fusca pretende ser a montra física de trabalhos de muitos artistas de vários países. A Fusca, com uma carteira de cerca de 150 artistas, agencia aqueles que não tiveram a possibilidade de ver os seus trabalhos expostos numa galeria de arte. São trabalhos que vão da joalharia à ilustração e que envolvem muitos talentos emergentes. É isso mesmo que assumiu Eurico Silva, um dos responsáveis pelo espaço, que salientou que "o espaço surge como um desafio que vai possibilitar a criação de um ponto de encontro de artistas onde haverá, igualmente, uma loja para abrigar projectos de autor".

Este será um espaço que vai estrear alguns trabalhos, mas que espera ser um pouco mais do que uma galeria. "Teremos na abertura, pela primeira vez em Portugal, uma exposição da artista plástica Maísa

Champalimaud, vinda directamente de Lisboa. Teremos ainda a Maria Beatitude, a Irene Marques (angolana que vive actualmente no Brasil, os bracarenses Carlos Teixeira e o arquitecto Nuno Portela que darão o pontapé de saída para um conjunto de exposições e workshops", complementou.

Eurico Silva não tem dúvida em afirma o Espaço Fusca como um espaço "diferente" que se assume como uma "montra física materializada num espaço central da cidade de Braga que pretende dar a conhecer, não só aos bracarenses, o que de melhores se faz, não só por artistas da nossa cidade, mas também por artistas de todo o Mundo".

O Espaço Fusca será inaugurado este Sábado. Assume-se como uma galeria para artistas emergentes que pretende a promoção e divulgação de trabalhos de jovens talentos nacionais e internacionais.

Plataforma online em vista

Eurico Silva revelou à RUM que o próximo passo é criar, através de uma plataforma online, uma ligação entre artistas, galerias e público. "A Fusca pretende lançar um ecossistema de arte, onde os artistas vão poder criar o seu perfil e poderão dar a conhecer e comercializar os seus trabalhos. Vamos ter artistas de um lado, galerias do outro, mas teremos, também, investidores e clientes finais", explicou Eurico Silva.