O PubhD comemora, esta quinta-feira, o 3º aniversário e a melhor maneira de festejar é mesmo realizando uma nova sessão. Desta feita em destaque vão estar a Química e a Música.

Aos microfones da RUM, Alexandra Nobre, da organização do PubhD afirma que é "gratificante" ter recebido 72 oradores e ter organizado estas sessões durante os últimos três anos. "Às vezes é cansativo dar aulas de manhã cedo e preparar uma logística para cada evento. Parece que já está o carro a rolar e agora é só manter, mas não, temos sempre muito que fazer para as sessões que organizamos. No entanto é tudo recompensado com a presença e o feedback positivo que recebemos das pessoas", explicou.

Orientadores universitários nem sempre permitem divulgação de trabalhos dos investigadores

Ao longo do tempo tem sido "cada vez mais difícil" arranjar oradores, muito devido às restrições dos orientadores universitários, admite a responsável. O objectivo desta iniciativa, recorde-se, é levar para além de "quatro paredes" o trabalho destes investigadores e muitas vezes as inscrições são canceladas, porque os orientadores de mestrado ou de doutoramento quando sabem "não permitem" a apresentação dos trabalhos. 

Nestes três anos participaram mais de 1500 pessoas nestas tertúlias, e como tal, muitos foram os episódios vividos. Alexandra Nobre destacou dois, um deles, um senhor que tinha uma colmeia de vespas asiáticas no seu quintal e através de uma apresentação feita nesse âmbito conseguiu ligar para uma linha de apoio e recorrer a vários métodos para proceder à eliminação da referida colmeia. Outro caso aconteceu mais recentemente, numa sessão em que o assunto era a violência doméstica,  no género masculino. Segundo a organizadora, a presença de um agente do departamento de apoio à vítima da PSP "à paisana" "contribuiu" de forma positiva para a sessão.