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Tiago Barquinha

Regional 20.05.2020 15H45

15 escolas EB 2/3 e secundárias de Braga poderão ter amianto

Escrito por Tiago Barquinha
O Governo fez um levantamento junto das autarquias.
Lídia Dias, vereadora da Educação, aborda o tema.

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As escolas EB 2/3 e secundárias de Braga construídas nas décadas de 80 e 90 foram sinalizadas junto do Ministério da Educação como espaços em que é provável a existência de amianto. De acordo com a vereadora Lídia Dias, 15 dos 17 estabelecimentos da rede pública com os níveis de ensino referidos encontram-se nessa situação.


De modo a elaborar um plano nacional para a remoção de placas de fibrocimento, o Governo fez um levantamento junto das autarquias dos edifícios que apresentam esse tipo de material nos telhados. No universo municipal, segundo a vereadora da Educação, apenas as EB 2/3 Dr. Francisco Sanches e André Soares, "já que foram reabilitadas há muito pouco tempo", não integram a lista.


Lídia Dias lembra que só foi pedida às autarquias "a indicação do edificado", sendo que o processo de requalificação nesses estabelecimentos é da responsabilidade do Governo. Em relação aos jardins de infância e às escolas de primeiro ciclo, que são tutelados pelas autarquias, em Braga, neste momento, existem cinco locais com amianto: o Jardim de Infância de Padim da Graça, as EB1’s de Figueiredo e de Nogueira e as EB1’s e Jardins de Infância de Fraião e de Coucinheiro.


Relativamente aos edifícios de Fraião, Nogueira e Figueiredo, a vereadora destaca que as intervenções estão "inscritas no plano de actividades" para este ano, esperando que os concursos públicos para a execução dos trabalhos sejam lançados até ao final de 2020.


Já no que respeita ao Jardim de Infância de Padim de Graça não haverá qualquer obra, visto que as crianças e os profissionais do sector vão transitar para a EB1 da mesma freguesia. Quanto à situação de Coucinheiro, Lídia Dias refere que a autarquia está ainda a avaliar, em conjunto com o agrupamento e com a Junta de Freguesia, "a possibilidade de se avançar ou não com uma requalificação".



Lídia Dias reage às críticas do PS: "Não são obras que se lançam com um estalar de dedos"

Recentemente, Artur Feio, presidente da concelhia do PS, criticou a falta de timing da autarquia para a resolução do problema, sugerindo que este período em que não há aulas nos estabelecimentos de ensino, devido à pandemia de Covid-19, seria a altura ideal para a remoção de amianto.


Sobre essa questão, a vereadora da Educação refere que "não são obras que se lançam com um estalar de dedos". "Ao intervirmos, faremos uma intervenção total do edificado. Não estamos a falar da simples retirada de uma cobertura. Estamos a falar de uma requalificação de um espaço", explica, exemplificando que o investimento na EB1 Nogueira será superior a um milhão de euros.

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