Arranca esta quinta-feira a primeira edição da Academia de Ativismo. Até ao dia 10 de Julho, a iniciativa organizada pela Animar - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local, pela Fundação Friedrich Ebert Portugal e pela Associação EcoGerminar, com o apoio do Instituto Marquês de Valle Flôr, prevê uma série de iniciativas, em formato digital, dedicada a jovens entre 19 e 25 anos.

O pontapé de saída é dado às 17h30 com um debate subordinado ao tema 'O Mundo que temos e o Mundo que queremos - Ações e Vozes de Alerta'. Ana Santos Pinto, investigadora do departamento de Estudos Políticos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Mónica Ferro, diretora do Escritório de Genebra do Fundo das Nações Unidas para a População, e Susana Fonseca, secretária da ZERO - Associação Sistema Terrestre Sustentável integram o painel.

De acordo com o presidente da Animar, o objectivo da Academia de Ativismo é “formar jovens para aquilo que é a defesa de causas de modo a terem melhores ferramentas e mais meios para actuarem junto das comunidades, seja a nível individual ou de forma mais colectiva”. Por essa razão, além de debates, estão programados, de acordo com Marco Domingues, “momentos de exposição de diferentes causas e de formação e capacitação orientados para o desenvolvimento de ideias”.

“Um dos desafios é a possibilidade de os jovens fazerem as defesas das suas causas através de organizações que já existem. Além disso, tentaremos promover a criação de novas organizações, sejam elas associações ou cooperativas”, acrescenta.

Num total de 99 inscritos, foram seleccionados 31 de vários pontos de país, incluindo jovens do concelho de Braga, consoante critérios como o motivo da participação e a localização geográfica. Causas ligadas ao ambiente, ao feminismo, à questão racial e à habitação são alguns dos temas que vão estar em destaque.