“A minha saída do ABC deveu-se apenas e só a motivos profissionais”

A vida além do andebol foi o “factor decisivo” para Humberto Gomes ter trocado de clube. No programa RUM(O) Desportivo, emitido esta sexta-feira, o ex-guarda-redes do ABC/UMinho falou da nova experiência ao serviço do Póvoa Andebol.

Aos 42 anos, consciente de que “a carreira está perto do fim”, o atleta admite que teve de “tomar uma decisão mais com a cabeça do que com o coração” e deixar o clube minhoto. “A minha saída deveu-se apenas e só a motivos profissionais porque precisava de começar a exercer engenharia civil o mais cedo possível”.

Depois de ter terminado o curso na Universidade do Minho, há dois anos, Humberto Gomes conta que foi a várias entrevistas de emprego em Braga e que, devido “às contingências que tinha por ser atleta, não surgiu a oportunidade de começar a trabalhar”.

Essa abertura foi encontrada na Póvoa de Varzim. “O meu patrão mostrou-se receptivo, sabendo perfeitamente dos horários de treino e que podia faltar um ou outro dia para ir jogar. Não tive essa ajuda em Braga”. Além da oportunidade de entrar no mercado de trabalho, Humberto Gomes acrescenta que encontrou “um projecto interessante no Póvoa Andebol”.

A equipa do distrito do Porto joga entre 4 e 6 de Setembro, na Nazaré, a liguilha de acesso à primeira divisão nacional, defrontando a Sanjoanense e o Almada Atlético Clube (sobem as duas melhores equipas). O internacional português mostra-se “confiante” na ascensão ao principal escalão, apesar de salientar que “não há vencedores antecipados”.



Humberto Gomes ainda sonha terminar a carreira no ABC/UMinho


Entre escalões de formação e equipa sénior, Humberto Gomes esteve mais de duas décadas no ABC/UMinho, divididas por duas passagens, onde conquistou três títulos de campeão nacional, três Taças de Portugal, três supertaças e uma Taça Challenge.

Para o guarda-redes, no início da última época, era “impensável sair do ABC antes de terminar a carreira”. Apesar da transição para o Póvoa Andebol, com quem assinou um contrato de dois anos, ainda mantém a esperança de concluir o seu percurso como jogador no clube onde começou.

“Seria um sonho tornado realidade. Sei que a idade começa a pesar e, se calhar, na altura, o ABC já não vai precisar de mim, o que é lógico. No entanto, visto que não consegui, neste momento, terminar a carrreira lá, gostava de, daqui a dois ou três anos, realizar esse sonho”, confessa.

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Tiago Barquinha
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