A recuperar da pandemia, TUB preparam transporte a pedido e nova linha

Vai arrancar, em breve, a obra do parque de material e oficinas dos Transportes Urbanos de Braga, que está já em fase de adjudicação. Está prevista “a construção de algumas infraestruturas, de uma central de abastecimento de gás natural e a diesel, lavagem de autocarros, espaço para a varredura da AGERE e a instalação de alguns serviços dos TUB”. Esta primeira fase deve estar terminada no “final deste ano ou início do próximo”. A segunda fase passa pela “construção de uma nova oficina e uma nova sede social”. A previsão é que o parque esteja terminado “no final deste mandato”.

Os Transportes Urbanos de Braga preparam-se para receber, em 2022 e 2023, mais 30 autocarros elétricos.

A candidatura ao Programa Operacional para a Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), inserida na sua estratégia ambiental de descarbonização da frota, foi aprovada.

Depois dos 25 autocarros a gás natural, chega no final deste ano uma parte dos 30 veículos 100% elétricos.

O investimento total da operação que globalmente ascenderá a mais de 15 milhões de euros, contará com uma comparticipação do Fundo de Coesão em 8 milhões de euros. A média de idades da frota, depois de alguns autocarros abatidos, fixa-se nos 16 anos.

Os TUB preparam-se para lançar no primeiro semestre do próximo ano um novo serviço: transporte a pedido. “Efetuado de forma pontual, através de um agendamento prévio, com percurso e horário flexível, este serviço visa dar resposta a nichos de mercado, zonas que não estão servidas ou fora do horário de serviço, ou seja, ser complementar à oferta de transporte regular”, explicou à RUM Teotónio dos Santos. 

O projeto implica um investimento de meio milhão de euros. O serviço pode funcionar em “parceria com taxistas, pequenas carrinhas ou com empresas análogas, fomentando a oferta do transporte público”.


TUB registam em 2021 aumento de 18% da procura face ao ano anterior

Este ano, a partir de junho, os TUB vão melhorar a frequência dos serviços urbanos, linhas 40 e 41, que passarão de 30 em 30 minutos para de 20 em 20 minutos. Os Transportes Urbanos vão ainda apostar numa nova linha, que vai ligar o Hospital privado de Nogueira à UMinho, através da Av. Alfredo Barros e Av. D. João II.

A empresa municipal vai ainda avançar com a “substituição de todas as placas de paragem – duas mil –, que passarão a indicar a coroa, as linhas que servem aquela paragem e terão um QR Code, onde se pode descarregar toda a informação disponível, sejam mapas ou horários”. Além disso, será ainda renovado o mobiliário urbano, nomeadamente os abrigos e as paragens. “Está ainda em testes um sistema de ajuda à exploração que vai ser generalizado e que permite monitorizar o serviço que vamos prestar ao cliente em tempo real e essa informação será passada para uma app ou para a paragem”, detalhou. 


Ainda a recuperar do impacto da pandemia da Covid-19 nos transportes públicos, os TUB registam um aumento de 18% da procura face a 2020. Ainda assim, denotou o administrador, “estamos a 2/3, ou seja, 66% do que era a situação em 2019, quando se registaram 12,4 milhões de validações. Terminamos 2021, com 8, 22 milhões”. 

Apesar dos constrangimentos que ainda se vão sentindo, e com um orçamento anual de 13 milhões de euros, Teotónio dos Santos acredita que a empresa “vai conseguir ter um resultado positivo, ainda que não muito elevado”. 

Ouça a entrevista ao Campus Verbal na íntegra, aqui.

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Liliana Oliveira
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