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Fonte: CM Braga
Tiago Barquinha

Desporto 25.10.2019 23H14

"A situação agravou-se e vão ser interditadas mais zonas do estádio"

Escrito por Tiago Barquinha
Ricardo Rio voltou a destacar a "necessidade de haver uma reabilitação de fundo" no Estádio 1º de Maio.
As palavras do autarca sobre o estado actual do recinto desportivo.

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O Estádio 1º de Maio vai ter mais zonas das bancadas interditadas ao público. A informação foi avançada esta sexta-feira pelo presidente da Câmara de Braga, à margem da Assembleia Municipal, que decorreu no Auditório José Sarmento, no Mercado Cultural do Carandá.


Utilizado pelo Sporting Clube de Braga, o recinto desportivo terá "muito brevemente encerradas várias áreas ao respectivo funcionamento por forças das debilidades estruturais que apresenta". "A situação agravou-se e há mais zonas do estádio que vão ter que ser interditas à utilização pública sob pena de as pessoas e bens que estão aí localizados correrem riscos”, adianta Ricardo Rio.


O autarca salienta também que a solução imediata passa pelo inacesso a algumas zonas das bancadas, "tal como já acontecia com outras". Ainda assim, garante que "o estádio vai manter-se utilizável" e que "continuará a haver zonas acessíveis para quem quiser assistir aos jogos”.


De forma a combater os problemas supracitados, o objectivo da autarquia para o monumento nacional passa por uma "reabilitação de fundo", sendo que neste momento está a ser feito um estudo com técnicos da Universidade do Minho. De acordo com Ricardo Rio, o custo da requalificação "nunca será uma quantia muito simpática" para os cofres da Câmara Municipal de Braga, cifrando-se entre os cinco e os seis milhões de euros.


"Infelizmente, não nos têm aberto grandes perspectivas de que possam existir recursos do Estado ou de candidaturas a fundos comunitários que ajudem a suportar esta intervenção que é necessário realizar naquele espaço", acrescenta o edil.


Lamentando a falta de acção do Governo, na medida em que considera que "classificar um imóvel como monumento não devia desresponsabilizar o Estado de contribuir para a salvaguarda e manutenção" do espaço, Ricardo Rio refere que o problema que levou a esta situação foi não terem exisitido "operações de conservação suficientes para manter a sustentabilidade" do estádio. 


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