Esta semana mergulhamos em água mais profundas, intímas mas muito brandas e encantadoras. É a música de Thanya Iyer, cruzamento entre a soul, o RB, pop barroca, aquosa, luminosa, opulenta, exploratória, plena de boa energia, sem fórmulas pre-concebidas.

Thanya é uma cantautora e violinista de Montreal, no Canadá. Depois de “Do you dream” em 2016, ela presentea-nos novamente com o seu timbre docinho e reconfortante neste disco, “Kind”, editado no final de Julho pela Top Shelf Records.

Com ela o baixista Alex Kasirer-Smibert e o baterista Daniel Gélinas, além da preciosa contribuição de inúmeros músicos como flautistas, harpistas ou um coro.

Kind é um disco sobre amor próprio e sobre a viagem esquinada que daí advém. A água é um tema recorrente ao longo do álbum. A água que dá a vida, mas também a tira. As letras das suas canções são muito simples, quase como mantras que fluem e respiram de uma forma espontânea e ao mesmo tempo experiente. Saímos do disco absolutamente revigorados.

A acompanhar o disco, Thanya entrega-nos Kind, o álbum visual, pela mão do realizador Bucky Illingworth, está disponível na página de youtube da editora.

Temos a sorte de ter a própria Thanya a revelar-nos alguns detalhes sobre as suas canções.

Sara Pereira

Segunda à Sexta / 04H30 - 10H30 - 17H30

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