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Vanessa Batista

Academia 02.08.2022 18H43

AAUMinho com sentimento "agridoce" em relação às novas medidas do Ensino Superior

Escrito por Vanessa Batista
Presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, Duarte Lopes, diz-se desiludido com falta de apoio às deslocações dos estudantes.
A reação do presidente da AAUMinho, Duarte Lopes, ao conjunto de medidas aprovadas pela Ministra do Ensino Superior. 

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Para o presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho), as medidas aprovadas e anunciadas pela Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, no passado sábado, são positivas, todavia permanece um sentimento "agridoce".


A tutela aprovou a atribuição automática de bolsas de estudo aos estudantes do ensino superior que beneficiem de abono de família até ao terceiro escalão e que ingressem através do concurso nacional de acesso ao ensino superior público. Um mecanismo "louvável" para Duarte Lopes que se diz, no entanto, "desiludido" com o facto do Ministério não ter avançado com um complemento de transporte generalizado, mas sim, apenas para estudantes bolseiros "residentes num região autónoma que estejam matriculados e inscritos em curso ministrado em instituição de ensino superior do continente, da outra região autónoma ou em ilha diferente da sua residência" e para "residentes no continente que estejam matriculados e inscritos numa instituição das regiões autónomas".


Para o representante estudantil minhoto este é um problema, visto que a Universidade do Minho desenvolve a sua atividade em dois campus, Gualtar e Azurém, que estão localizados em duas cidades distintas, Braga e Guimarães. De acordo com as contas da AAUMinho, os estudantes da academia minhota que diariamente necessitem de se deslocar entre Braga e Guimarães podem gastar cerca de 50 euros por mês.


O objetivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior passa por "estimular o acesso ao ensino superior de candidatos economicamente carenciados, seja ao nível de formação inicial seja ao nível de formação pós-graduada". Recorde-se que Portugal quer atingir, em 2030, a meta dos 50% de diplomados na faixa etária dos 30-34 anos. 

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