O presidente da comissão eleitoral criada para as eleições aos órgãos de governo da Associação Académica da Universidade do Minho para o mandato de 2024, Nélson Martins, reconhece que é preciso mudar a comunicação com a comunidade académica tendo em vista a participação nos próximos atos eleitorais. Ontem, mais de 87% dos estudantes inscritos nos cadernos eleitorais não votou. A elevada taxa de abstenção é recorrente e a alteração para a plataforma evotUM não tem significado alterações à participação. 

"Ficamos insatisfeitos com os resultados, estávamos à espera de uma maior afluência às urnas, o que não aconteceu, aumentou até", começou por admitir. Apesar de referir que durante a campanha a equipa "tentou mais formas de comunicar, de chegar mais perto dos alunos através de secções e núcleos", o trabalho revelou-se "insuficiente para combater os níveis de abstenção". Por isso, Nélson Martins recomenda que se procurem "alternativas e formas mais simples de convencer os alunos a votar".

Quanto ao funcionamento da plataforma evotUM, "correu bem" apenas com "problemas espontâneos com "dificuldades em aceder à plataforma em horas de maior afluência", detalhou o estudante.