Academia 13.04.2025 19H45
AAUMinho pede reforço de policiamento e lembra que BA é concessionado
A direção da Associação Académica da Universidade do Minho emitiu um comunicado na tarde deste domingo e admite que ainda não conseguiu entrar em contacto com concessionário.
A Direção da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) reagiu este domingo à morte de um jovem estudante nas imediações do Bar Académico "partilhando o luto" pela "perda irreparável" de um jovem de 19 anos, estudante do ensino secundário, assassinado nas traseiras do Bar Académico, na freguesia de S. Victor, em Braga.
Numa nota enviada à RUM, a direção presidida por Luís Guedes admite que é um momento de "tremenda consternação, preocupação e choque", sustentando que um espaço como este "não pode ser assombrado por acontecimentos desta gravidade" e soliciatando, uma vez mais, "o reforço de segurança e policiamento nas periferias dos edifícios da Universidade do Minho, objetivos claros da AAUMinho".
No mesmo comunicado sabe-se que a direção da AAUMinho está a "tentar entrar em contacto com o responsável pela exploração do bar, embora sem resposta até à data". A direção estudantil assinala a existência de "alguns casos problemáticos ocorridos nos últimos anos em espaços frequentados pelos estudantes, como a zona dos bares universitários limítrofes ao Campus de Gualtar, a área envolvente do Bar Académico e da Sede da AAUMinho, assim como a Residência Universitária de Sta. Tecla".
A estrutura estudantil sublinha que o BA de Braga, que funciona na modalidade de concessão de exploração, encontra-se a 2 kms do Campus de Gualtar. "Apesar de o incidente ter ocorrido no exterior do bar, a AAUMinho tem acompanhado a situação junto da Reitoria da Universidade e das autoridades competentes" (...) Face ao exposto, informamos não dispor de mais detalhes sobre os acontecimentos, além dos que já se encontram em circulação nos meios de comunicação social".
O presidente da AAUMinho, que assina o mesmo comunicado, assegura que "em caso de apuramento de qualquer informação, será prontamente disponibilizada às entidades competentes" estando nesta fase "em colaboração com a Polícia Judiciária, apoiando com todo e qualquer contributo, de forma ágil, para que a missão da prossecução da origem das causas e veracidade dos factos seja bem conseguida".
Ao que foi possível apurar, a vítima, de dezanove anos, terá sido assassinada na sequência de uma denúncia que apresentou a um segurança relativa à colocação, por parte de um grupo de indivíduos que se encontrava no interior do bar, de substâncias ilícitas na bebida de uma jovem. Depois disso, iniciaram-se desacatos dentro do bar. Cá fora, o estudante da Escola Dona Maria II foi assassinado na sequência de três facadas.