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Foto: Carlos Almeida
Pedro Magalhães

Regional 31.07.2020 12H10

Abate de árvores. Braga Ciclável diz que CMB quer dar "murro na mesa"

Escrito por Pedro Magalhães
Braga Ciclável e Quercus estiveram reunidas com a Câmara de Braga.

A Braga Ciclável diz que a Câmara de Braga quer dar “um murro na mesa” na posição relativa ao abate de árvores na Avenida dos Lusíadas, na sequência da requalificação da ciclovia da Variante da Encosta.


A associação de Mário Meireles esteve reunida com responsáveis da Câmara, em conjunto com a Quercus Braga, para perceber o motivo pelo qual a autarquia procedeu ao abate de 12 árvores para requalificar a via, quando aparentemente tal não era necessário. 


À RUM, Mário Meireles revela que a Câmara de Braga remeteu justificações para a Infraestruturas de Portugal (IP), entidade responsável pela requalificação da via, que "impôs que não se mexesse na faixa de rodagem nem no atravessamento da rotunda", obrigando assim ao abate de árvores. Para o responsável da Braga Ciclável, a resposta é inválida, visto que, aponta, "a jurisdição da Avenida dos Lusíadas até à entrada da Via Pedonal e Ciclável do Rio Este é Municipal e não da IP".


Mário Meireles desconhece, por isso, se a posição da autarquia tem "base técnica ou política" mas é da opinião que, "nestas alturas, há sempre a opção política de dar um murro na mesa".


"Parece-nos, pelo que se depreendeu na reunião com a Câmara, que houve falta de negociação com a IP, e não se consegue perceber o real motivo de tudo isto... é lamentável", atira.


Além do abate de árvores, a Braga Ciclável fez chegar, no encontro com responsáveis autárquicos, a crítica de que o projecto da ciclovia não tem ligação directa à Universidade do Minho. Na resposta, a Câmara sublinhou que está previsto "um projecto que vai nascer num terreno em frente à Universidade",o que inviabiliza ligar a ciclovia à Universidade.

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