O diretor geral da Associação Comercial de Braga diz não entender o alcance da imposição de encerramento dos estabelecimentos às 13h00 ao fim-de-semana, onde se incluem esplanadas de cafés e restaurantes.

Nesta nova fase de desconfinamento iniciada na segunda-feira e que permitiu a uma grande parte dos associados da ACB a reabertura de portas, Rui Marques aplaude este regresso "em força" com uma segunda-feira "muito animadora" para os empresários da restauração, mas assume dificuldade em compreender o alcance do encerramento às 13h00 durante os próximos fins de semana. "Essa medida é difícil de compreender. O que já percebemos é que o governo não tem arriscado muito para este processo de desconfinamento. Viu o que fez non primeiro desconfinamento e, com pequenos ajustes, está a tomar as mesmas medidas. Julgo que é um procedimento um bocado defensivo", analisou.

Ainda assim, o responsável destaca a possibilidade dos estabelecimentos do comércio alimentar que não precisam de fechar imediatamente às 13h00.

Rui Marques acredita que logo que o estado de emergência seja levantado esta limitação deixará de existir.

Quem não tem capacidade para instalação de esplanadas não abriu nesta fase 

O diretor geral admite que são "vários estabelecimentos" nesta situação, sobretudo nalgumas zonas do centro histórico da cidade.

Quanto à possibilidade de encerramento de ruas com dimensão relevante de estabelecimentos desta natureza, à semelhança do que aconteceu no ano passado, Rui Marques reconhece que serão apenas "duas a três ruas" que, na ótica da ACB, "justificam esta solução transitória de poder encerrar temporariamente, em determinados dias e horários, para que os estabelecimentos possam instalar as suas esplanadas na via pública porque os passeios para colocação de esplanadas são insuficientes".