Regional 03.06.2020 18H50
Afonso Reis Cabral e Richard Zimler na Feira do Livro de Braga, este ano celebrada no digital
Feira do Livro de Braga realiza-se no mês de Julho.
A Feira do Livro de Braga vai regressar mas em ambiente digital. Em comunicado, o município de Braga informa que o evento arranca no dia 3 de Julho, prolongando-se todo mês, tendo sido "concebida uma programação cultural em streaming e adoptada uma plataforma para a venda dos livros online para todas as entidades presentes".
Na 29ª edição, o evento vai contar com conversas com autores nacionais e estrangeiros, entre os quais se destacam Richard Zimler, Isabel Stilwell, Afonso Reis Cabral, os espanhóis Ildefonso Falcones e Manuel Vilas ou a brasileira Adriana Lisboa.
Em declarações reproduzidas ao município de Braga, a vereadora da Cultura, Lídia Dias antecipa que "serão desenvolvidas várias acções de promoção das livrarias, alfarrabistas e editores de Braga a fim de recuperarem rapidamente destes meses muito difíceis", lembrando que o sector livreiro foi um dos mais afectados pela pandemia da Covid-19.
A venda online - disponível para todos os livreiros, alfarrabistas e editoras participantes - será efectuada através de alojamento na plataforma DOTT, uma rede com mais de 900 lojas, 2 milhões de produtos e cerca de um milhão de acessos mensais, garantindo um nível de exposição forte e nacional à 29ª Feira do Livro de Braga. Esta plataforma estará disponível até final de Agosto.
Carlos Silva, administrador-executivo da InvestBraga, salienta que “a plataforma recorrerá a uma tecnologia street view, onde o visitante é convidado a viajar pelas ruas da cidade de Braga e seleccionar o stand que pretende visitar, nos espaços onde normalmente decorre a feira”. Ao fazê-lo é enviado para a loja virtual da plataforma onde pode escolher e comprar os artigos que pretende, sendo estes entregues em sua casa.
Não havia condições para realizar a Feira do Livro de modo presencial
Segundo Lídia Dias, a realização da Feira do Livro não podia ocorrer nos moldes habituais. "Seria muito difícil garantir as regras relativas à concentração de expositores e visitantes nas ruas, bem como o necessário distanciamento físico e a higienização regular dos espaços expositores e dos livros consultados”, explica.