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FOTO: ELSA MOURA/RUM
Elsa Moura

Regional 02.10.2024 11H39

Altino Bessa assume "arrependimento" no processo do ginásio Supera

Escrito por Elsa Moura
Vereador do Ambiente esteve na noite desta terça-feira no programa de grande entrevista da RUM, Campus Verbal. Sobre o ginásio que está a ser construído num terreno junto à Av. Padre Júlio Fragata diz que foi "solidário" com a restante coligação.
Declarações no Campus Verbal

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O vereador do Ambiente na Câmara Municipal de Braga, Altino Bessa afirma que está “arrependido” de ter votado favoravelmente a decisão de deixar construir um ginásio na rua Luís Soares Barbosa, junto à Avenida Padre Júlio Fragata.


Altino Bessa, recorde-se, plantou naquele mesmo terreno mais de três dezenas de tílias, notando que ali seria um novo espaço verde da cidade. Depois disso, a coligação Juntos por Braga optou por autorizar a construção de um equipamento desportivo de grandes dimensões, por parte do grupo Supera, cuja obra já iniciou contra a vontade dos moradores nas imediações.


Em entrevista à RUM, Altino Bessa explica que foi “solidário” com a maioria de direita no momento da votação, mas admite que a decisão lhe deixou "mágoa". "É um arrependimento que eu tenho, mas agora não há nada a fazer, infelizmente. A única coisa que posso dizer é que não foi da minha autoria, fui solidário no momento da votação, tenho essa responsabilidade que as pessoas me podem assacar, mas não é, de todo, um projeto que a mim me deixe satisfeito", esclarece.


No espaço tinham sido plantadas mais de trinta tílias e a ideia seria desenvolver "um projeto paisagístico à volta das tílias". A plantação simbólica, na ocasião, contou com o próprio vereador do Ambiente e com o presidente da junta de freguesia de S. Victor, Ricardo Silva. Também por isso, o centrista lança uma crítica à postura de outros elementos na votação em Assembleia Municipal. "Independentemente das culpas que tenho por ter votado favoravelmente aquela decisão, não posso fugir a essa responsabilidade, ao contrário de outros que em assembleia municipal se abstiveram, não votaram contra e agora vêm bater no peito mostrando que estão contra", atirou.


Recorde-se que em agosto do ano passado, um grupo de moradores iniciou publicamente um processo de discussão em torno deste equipamento, contestando a decisão da Câmara Municipal de Braga. Promoveram vigílias, surgiram em assembleias municipais.


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