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Liliana Oliveira

Academia 14.09.2021 16H28

Alumni fazem "do país a sua casa" e lançam portal para divulgar aldeias do interior

Escrito por Liliana Oliveira
Luísa Pinto e Filipe Morato Gomes lançaram Rostos da Aldeia, um portal que tem como objetivo promover os territórios de baixa densidade do país.
Luísa Pinto, uma das autoras do projeto Rostos da Aldeia

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Luísa e Filipe estão unidos na vida e, agora, na missão de contar as histórias que marcam as aldeias do interior do país. O portal Rostos da Aldeia foi lançado esta segunda-feira, pelos antigos alunos da Universidade do Minho, que se juntaram ao videógrafo Tiago Cerveira. 


Luísa Pinto é jornalista há mais de 20 anos, licenciou-se em Comunicação Social pela UMinho, Filipe Morato Gomes é autor do blogue 'Alma de Viajante' e foi estudante de Engenharia de Sistemas e Informática, na mesma academia. 


Ferraria de São João, em Penela, ou Campo Benfeito, no concelho de Castro Daire, são dois dos destinos já disponíveis no portal, onde são partilhados filmes documentais, entrevistas, reportagens e guias práticos. 

O objetivo é "dar voz a histórias positivas e inspiradoras do interior" e apresentar locais a quem, depois da pandemia, procura "regressar a sítios com uma vida mais lenta". 


"As pessoas se souberem o que podem fazer à volta destes territórios vão prolongar a sua estadia e perceber que podem fazer, por exemplo, um workshop com a dona Isilda, de Ferraria de São João, que faz pão de forma tradicional, fazer os percursos de Montemuro ou comprar vestuário em burel das Capuchinhas, em Campo Benfeito". 

Para descobrir alguns destes lugares, Luísa e Filipe começaram por recolher informação de diversas fontes, que associaram à experiência pessoal e ao gosto por viajar. Agora contam com sugestões de todos os que sigam o projeto. Em breve, chegam-nos, através do projeto, histórias de Arga, no Alto Minho.


"Não faltam histórias para contar, que merecem ficar guardadas nesta memória digital, que eu gostaria que fosse o Rostos de Aldeia", afirmou Luísa Pinto. 


O material recolhido pela equipa pretende mostrar exemplos de hospitalidade, gastronomia, ofícios e cultura popular, apresentando "o melhor das aldeias do interior de Portugal".

"A baixa densidade do país é muito alargada. Às vezes encontramos aldeias que ficam a menos de 20 quilómetros do mar, por isso, o país é a nossa casa", finalizou. A viagem já começou, a ideia é agora percorrer o país de lés-a-lés em busca de pessoas inspiradoras.

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