Alunos até ao 9º não regressam às escolas este ano. 11º e 12º em aberto

O Primeiro Ministro, António Costa anunciou esta qinta-feira que o 3º período vai arrancar com o ensino à distância e tele-escola.

Até ao 9º ano, o terceiro período será concluído apenas com o ensino à distância, com o apoio das ferramentas necessárias. A partir de dia 20, no canal RTP Memória, os alunos terão acesso a aulas. A avaliação será feita sem provas de aferição e sem exames do 9º ano, explicou o Primeiro Ministro em conferência de imprensa.

No ensino básico, a decisão é definitiva: ensino à distância até ao fim do ano lectivo.

No ensino secundário, com anos decisivos, quer para os que pretendem ingressar no ensino superior ou vida activa “é importante que as actividades lectivas presenciais sejam retomadas”, assumiu o Primeiro Ministro, sublinhando que tudo dependerá da evolução da pandemia. “Hoje ainda não é possível tomar essa decisão. Iremos continuar a acompanhar para podermos confirmar o início de aulas presenciais em segurança”, avisou.

O calendário de exames “é adiado”. A 1ª fase e 2ª fase decorrerão entre Julho e Setembro. “Vamos trabalhar em dois planos”, explicou António Costa.


O Plano B é prosseguir exclusivamente o ano lectivo à distância

As actividades lectivas presenciais, caso sejam retomadas, “serão sempre muito limitadas”, só com alunos do 11º e 12º ano. As aulas presenciais só acontecerão nas disciplinas com exames nacionais. As restantes decorrerão, até ao final do ano lectivo, à distância.

Alunos, professores, trabalhadores não docentes, todos terão de utilizar máscara de protecção no interior das escolas que serão disponibilizada pelo Ministério da Educação, caso as aulas presenciais sejam retomadas.

“Ainda não chegamos ao dia em que podemos começar a levantar as medidas de afastamento social. Só o podemos fazer quando o risco de transmissão for controlável. Ainda não se sabe o dia ou a semana”, sublinhou.

Reconhecendo que é uma decisão aguardada “com muita angústia e ansiedade”, António Costa explicou que o suporte das ferramentas digitais, por telefone e por correio, permitiu concluir o segundo período com sucesso, mantendo a esperança para o 3º período. “Vamos ter avaliação do terceiro período, mesmo à distância. Os professores irão ter em conta o percurso dos alunos, assim como o facto de o acesso à distância não ser igual para todos os alunos”, referiu.

Nos jardins-de-infância é “ainda prematuro definir um prazo seguro” para saber quando serão alteradas estas regras, acrescentou.

“Quanto mais determinados agora, mais cedo nos poderemos libertar destes constrangimentos”, reiterou.

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Elsa Moura
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