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Redação

Cultura 16.03.2023 08H17

Artistas portugueses iniciam movimento contra nova quota das rádios 

Escrito por Redação
Para os músicos portugueses, o “ideal” seria que as rádios fossem as “principais divulgadoras da música nacional”.  

Dezenas de artistas portugueses lançaram e juntaram-se ao movimento #quero mais música portuguesa como crítica à nova quota da música portuguesa nas rádios anunciada pelo Governo.


A iniciativa partiu de Luísa Sobral e Agir, mas dezenas de artistas partilharam um vídeo nas redes sociais com uma descrição a apelar aos ouvintes de música portuguesa para defenderem os artistas.


Para os músicos portugueses, o “ideal” seria que as rádios fossem as “principais divulgadoras da música nacional”.


O movimento #quero mais música portuguesa surge após ter sido anunciado que as rádios nacionais já não vão ser obrigadas a passar 30% de música portuguesa, com a quota mínima a baixar para 25%.


O gabinete do ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, argumenta que a decisão de voltar a diminuir a quota prende-se com o facto de, ultrapassada a pandemia, os artistas portugueses já não estarem privados de dar concertos e, portanto, a “substancial perda de receitas” que sofreram deixou de se verificar.


Já o presidente da Associação Portuguesa de Radiodifusão alegou que a quota definida “condicionava a liberdade e posicionamento das rádios”, referindo que ”não há produção suficiente [de música portuguesa] para assegurar esses valores”.


Da mesma forma, existe uma petição “pelo aumento da quota mínima obrigatória de música portuguesa nas rádios” que já conta com 2.671 pessoas.


No texto da petição, recordam que a Lei da Rádio, que vigora desde 2006, permite valores até 40%, para os canais generalistas.



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