Cultura 07.02.2024 12H27
Às dez edições, o Convergências é cobiçado por várias cidades
Limitações da própria organização e financiamento curto têm impedido alargamento a mais cidades.
O festival anual Convergências superou todas as expetativas iniciais, quando começou, há dez edições. Quem o diz é o fundador, Jaime Torres, do grupo Canto D’Aqui.
Em entrevista ao Campus Verbal, no âmbito das dez edições do festival cultural Portugal Galiza, Jaime Torres admite que há pedidos para alargar a programação a outras cidades, nomeadamente a Guimarães, mas por limitação da própria organização, nunca se avançou para esse patamar. "Guimarães também se queria associar mas não temos capacidade, e na parte da Galiza muitos outros municípios. Não está fora de hipótese alargar a mais cidades, mas só com outros parceiros e apoios", ressalva.
Começou por ser uma semana cultural em 2015. Em 2024 prolonga-se por cerca de um mês.
Nesta entrevista à RUM, Jaime Torres refere também que não esperava este sucesso junto das comunidades de Portugal e Galiza. Diz que o programa iniciou "de uma forma quase natural" estando "longe de imaginar que viria a ter esta dimensão e importância no território".
Começou pela música e pela literatura, mas nos dias de hoje integra ainda dança, teatro e cinema.
Na próxima sexta-feira, os alunos da Universidade do Minho são confrontados com este evento através de um colóquio no campus de Gualtar direcionado precisamente para "mostrar aos alunos o que se vai fazendo" em matéria de tradições destes dois territórios. O Centro de Estudos Galegos, recorde-se, é um parceiro desde a primeira edição. A ajuda faz-se através da organização e da promoção de contactos, facilitando a pequena equipa que voluntariamente trabalha a programação do Convergências a cada edição.
O Convergências arrancou a 3 de fevereiro e prolonga-se até 9 de março com propostas culturais diferenciadas nas cidades de Braga, Padrón, A Estrada, Santiago de Compostela e Ponteareas.
OUVIR ENTREVISTA COMPLETA NO CAMPUS VERBAL