Ativistas internacionais participam em conferência da UMinho sobre migrações

O Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho organiza entre esta quarta e sexta-feira a conferência internacional ‘Humanity(ies) on the move’. Cerca de 40 participantes de todo o mundo vão debater este tema.

A abertura é esta quarta-feira, às 14h30, no Museu D. Diogo de Sousa, com a vereadora da Educação da Câmara Municipal de Braga, Inovação e Coesão Social, Carla Sepúlveda, o vice-reitor da UMinho para a Investigação e Inovação, Eugénio Campos Ferreira, a presidente da Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas (ELACH), Isabel Ermida, e o coordenador do evento e do grupo Estudos Humanísticos em Migrações & Marginalização do CEHUM, Orlando Grossegesse.

Seguem-se as intervenções do diretor da premiada ONG humanitária Hungarian Helsinki Commitee, Gábor Gyulai, e dos ativistas Grian Cutanda (Espanha), Bruna Kadletz (Brasil) e Mohamad Feras Al-Lahham (Síria/Brasil), além da exibição do filme-ensaio ‘My land lives in me’, de Alan Gilsenan, que retrato o percurso da Amazónia até aos campos de refugiados no Líbano e na Palestina.

O programa do segundo e terceiro dia centra-se nos auditórios B1 e B2 e do ELACH, no campus de Gualtar, em Braga, com três painéis paralelos, várias palestras e apresentações de projetos de I&D e intervenção social. Os sistemas de asilo, o discurso de ódio online, as representações nos media, a tradução e interpretação para migrantes, a educação em direitos humanos e os estudos de género são alguns tópicos em análise.

A sessão de encerramento conta na sexta-feira, a partir das 16h30, com a Alta-Comissária para as Migrações, Sónia Pereira, a coordenadora do Observatório das Comunidades Ciganas, Maria José Casa-Nova, e a diretora do CEHUM, Cristina Flores.

‘Humanity(ies) on the move’ é o conceito que direciona toda a iniciativa. Em declarações à RUM, o coordenador do evento explica que, “se a humanidade está em movimento, as ciências humanas também têm de mexer”. “Tem de haver um maior compromisso das ciências humanas para enfrentar uma mudança de paradigma, que tem uma vertente de catástrofe ecológica e outra vertente em termos de catástrofes humanitárias. Desde o fim da segunda guerra mundial, as crises humanitárias não têm parado”, refere Orlando Grossegesse.

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Tiago Barquinha
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