Atual direção dos BVB abre a porta a nova equipa em 2025  

A decisão não está completamente fechada, mas em entrevista à RUM, o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Braga lembra que compromisso de três mandatos termina em 2025.  

Depois de assumir funções em 2016 como presidente da Direção dos Bombeiros Voluntários de Braga, numa altura em que a estrutura passava por grandes dificuldades financeiras, António Ferreira e a sua equipa assumem estar, em finais de 2023, “orgulhosos” e “satisfeitos” com o trabalho desenvolvido e preparados para deixar de assumir estas funções, em 2025, data em que termina o terceiro mandato.


Na noite desta terça-feira, em entrevista ao Campus Verbal, António Ferreira recordou que na última tomada de posse ficou o aviso de que este seria o último mandato em funções. “O que existe tratado na nossa direção é que este é o nosso último mandato. Contamos deixar a associação em condições de poder voar. O novo quartel faz muita falta e já o vão ter ainda connosco. Gostávamos que aparecesse alguém que continuasse com o nosso trabalho”, atira.

Reconhecendo que “não é fácil haver disponibilidade para tomar conta de um barco destes, complicado, que exige muita disponibilidade, muito trabalho, muita paciência e algum conhecimento também”, António Ferreira diz que abre a porta a quem quiser entrar. 

No sábado passado, a associação humanitária reuniu em assembleia para aprovar o orçamento para 2024 que ronda o milhão e duzentos mil euros. Mensalmente as despesas são de aproximadamente 100 mil euros, a maior fatia para os trinta elementos assalariados, seguindo-se “muitas despesas” com manutenção de viaturas assim como combustíveis. António Ferreira lamenta que o dinheiro não chegue para um fundo que possa servir depois para investimentos que se vão exigindo.  Entre 2016 e 2023 foram adquiridas 15 viaturas de transporte e ambulâncias, mas as necessidades continuam no que respeita ao parque de viaturas.

“Vivemos uma situação de grande controlo e temos as contas certas. Não devemos nada a ninguém, pagamos nos prazos que ficam combinados com todos os fornecedores, mas devo dizer que tem sido uma grande dor de cabeça arranjar cem mil euros todos os meses. Os meses parecem todos pequeninos. O que me custa mais é que esta luta é muito grande e não conseguimos gerar fundos para ter uma reserva para ir renovando as viaturas de combate aos incêndios que custam valores a começar nos 250 mil euros. As ambulâncias de socorro também já rondam os 80 ou 90 mil euros”, detalhou.

Em atualização

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Elsa Moura
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Carolina Damas
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