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Liliana Oliveira

Regional 25.01.2021 17H45

Autarca de Braga junta-se a manifesto contra a aprovação da lei da eutanásia

Escrito por Liliana Oliveira
Ricardo Rio é um dos 21 presidentes de Câmara que assinaram um manifesto contra a aprovação da lei da eutanásia. Defendem uma "reconsideração sobre tão fraturante matéria".
Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga, sobre a lei da eutanásia

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Ricardo Rio é um dos 21 presidentes de câmara, do PSD, PS e independentes, que assinaram um manifesto contra a aprovação da lei da eutanásia, que deverá ter votação final na Assembleia da República, esta sexta-feira.

Os autarcas defendem uma "reconsideração sobre tão fraturante matéria" e opõem-se a "uma lei que permita a eutanásia", que significa destruir "a política de solidariedade intergeracional”.


À RUM, o autarca de Braga frisou a sua "discordância quanto ao contexto e à forma como este processo tem vindo a ser conduzido, com uma escassa validação técnica, muita contestação de vários interlocutores envolvidos e uma recusa de uma auscultação mais generalizada da população, em relação a uma matéria tão fraturante e que acarreta riscos significativos de se enveredar por caminhos mais fáceis".

Para Ricardo Rio, a aprovação da lei "pode estimular a prática da eutanásia de uma forma generalizada e algo facilitista". Por isso mesmo, o presidente da Câmara de Braga defende "uma discussão pública bastante mais alargada", achando até necessário "uma consulta popular sobre esta matéria".


"Esperaríamos do Estado, principalmente num contexto como o que vivemos, um reforço das respostas para ajudar a prolongar a vida, criar melhores condições de apoio às pessoas que estão confrontadas com situações de maior debilidade do ponto de vista sanitário e social", afirmou.


Um grupo de 21 presidentes de câmara, do PSD, PS e independentes, onde se inclui o autarca de Braga,

assinaram um manifesto contra a aprovação da lei da eutanásia, que deverá ter votação final na Assembleia da República, na sexta-feira. Recorde-se que a lei da morte medicamente assistida foi aprovada, na especialidade, a 21 de Janeiro, com os votos favoráveis do PS, BE e PAN, o voto contra do CDS-PP e PCP e abstenção do PSD.

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