Autarca de Famalicão diz que desperdício de vacinas podia ter sido evitado

O presidente do município de Famalicão, Paulo Cunha, considera que a situação que provocou a inutilização de perto de três mil vacinas na noite passada podia ter sido evitada se a empresa de vigilância tivesse autorização para aceder ao espaço onde estão armazenadas as vacinas.
Num ponto de situação ao final da manhã, o autarca criticou as regras impostas pelas autoridades de saúde no que se refere às restrições de acesso ao espaço que esta noite foi alvo de uma quebra de energia.
“Quem faz a vigilância não está autorizado a aceder ao local onde estão armazenadas as vacinas. Se tivesse autorizada, isto não teria acontecido porque quem faz a vigilância tem o compromisso de a cada trinta minutos verificar determinados espaços dentro do local objeto dessa vigilância”, afirmou o autarca.
Por isso, avisa Paulo Cunha espera agora que “este incidente de grande repercussão faça com que as autoridades sanitárias mudem este procedimento”.
“Parece que têm receio que alguém roube as vacinas. Com o medo e com o receio que tiveram a consequência foi que tivesse desperdiçado este número de vacinas”, atira.
