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Liliana Oliveira

Cultura 11.05.2021 07H00

"Be my Quarantine" mostra a forma como 41 pessoas viveram a quarentena

Escrito por Liliana Oliveira
Exposição inaugura a 5 de junho, no Museu Nogueira da Silva. 
Daniel Pereira, da Space Transcribers, sobre a exposição

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O ano de 2020 mudou o dia-a-dia de toda a gente. Por cá, como um pouco por todo o mundo, os nossos hábitos mudaram, nomeadamente a partir do momento em que foi decretado Estado de Emergência e quarentena obrigatória. “Be my Quarantine: mapear tempos e espaços de isolamento” é o nome da exposição, que inaugura a 5 de junho, no Museu Nogueira da Silva, e que nos mostra como viveram o confinamento pessoas do Chile, França, Brasil, Perú, Alemanha, Espanha e Portugal. 


Depois da associação Space Transcribers lançar uma open call, em abril de 2020, "chegaram muitas propostas e foram selecionadas 30, que representam os períodos de confinamento de 41 participantes isolados em diferentes pontos geográficos do mundo" e que estarão em exposição até ao dia 4 de setembro. 

"O que nos interessa são os sítios onde as pessoas fizeram a quarentena, seja estrangeiros que fizeram quarentena em Portugal ou portugueses que fizeram quarentena fora", afirmou Daniel Pereira, da Space Transcribers, em entrevista à RUM. 


As 30 propostas multidisciplinares em diferentes formatos – vídeo, dança, fotografia, entre outros – foram divididas em cinco temas: "viver junto, de colegas de universidades ou pessoas que mudaram de casa e no momento da quarentena estavam a viver com pessoas novas; corpo confinado, onde se inserem os trabalhos de pessoas que usaram o corpo na relação com o espaço fechado; noava normalidade, que é o facto de se estar fechado num espaço e perceber os detalhes; de pessoas que fazem trabalhos em correspondência, temos uma artista que está em Lisboa e uma amiga em Nova Iorque e vão mandando postais uma à outra e temos alguns trabalhos à volta da ideia de controlo". 


A exposição inaugura no dia 5 de junho de 2021, às 17h00 e estará patente até ao dia 4 de setembro no Museu Nogueira da Silva, em Braga. A entrada é gratuita. 

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