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NUNO GONÇALVES/UMINHO
Elsa Moura

Regional 19.09.2020 14H51

Bracarense António Cunha é candidato à CCDR-N

Escrito por Elsa Moura
Antigo reitor da Universidade do Minho aceitou o desafio e apresenta-se a sufrágio no próximo dia 13 de Outubro.

É uma notícia RUM: António Cunha é o nome escolhido pelo PSD e pelo PS para assumir uma candidatura à liderança da CCDR-N. Depois de alguns precalços e conversações entre as partes, a menos de um mês do acto eleitoral, está fechado o nome para a liderança da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte. O antigo reitor da Universidade do Minho foi convidado pelos dois partidos e já aceitou o convite, sabe a Universitária.


O nome de António Cunha deverá ser confirmado pelos partidos publicamente nas próximas horas. A eleição está agendada para 13 de Outubro.


Natural de Braga, António Cunha, de 59 anos, é actualmente Presidente da Direção Executiva na Associação Laboratório Colaborativo em Transformação Digital. Entre as diversas responsabilidades assumidas ao longo da sua carreira académica, António Cunha foi reitor da Universidade do Minho e presidente do CRUP.


A eleição indirecta para presidente das CCDR decorre a no dia 13 de Outubro de 2020, em reunião de assembleia municipal que pode ser convocada especificamente para esse fim, em simultâneo e ininterruptamente em todas as assembleias municipais".


Prevê ainda que "a eleição indirecta para vice-presidente das CCDR decorra no dia 13 de Outubro de 2020, nas instalações das comunidades intermunicipais e das áreas metropolitanas, em simultâneo e ininterruptamente em todas as comunidades intermunicipais e áreas metropolitanas".


Freire de Sousa, actual presidente, fora da corrida

Recorde-se que o actual presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDR-N), Freire de Sousa, revelou, no início desta semana, não ser candidato às eleições indirectas para a presidência da instituição, nomeadamente por discordar da lei que define o processo eleitoral.


Num comunicado, Freire de Sousa esclarecia que a decisão de não ser candidato às eleições indirectas de 13 de Outubro se deve a "conjugação de diversas ordens de razões", destacando a "profunda discordância em relação à lei que define o processo eleitoral".

Tal desacordo "diz respeito a muitos dos seus principais eixos concretos", mas também ao que considera ser "um contributo regressivo para uma evolução societal assente em dimensões de mais equilíbrio e capacitação e de maior consistência e robustez institucional", acrescenta.

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