Promover o envelhecimento ativo. É com este desígnio que surge a Academia Sénior de Braga, apresentada, esta terça-feira, no Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa. A cerimónia contou com as participações do presidente da Câmara Municipal, Ricardo Rio, e da vereadora da Saúde e Bem-estar, Sameiro Araújo.

História e cultura de Braga, inteligência emocional, informática, inglês, literatura, cidadania, dança, atividade física, música e artes são algumas das áreas lecionadas neste projeto, que se destina a pessoas em pré-reforma ou já reformadas, com idade igual ou superior a 55 anos. 

Inicialmente vão ser constituídas duas turmas de 20 alunos. Se se "justificar", Sameiro Araújo adianta que a autarquia está "recetiva a criar mais turmas". A inscrição, que se efetua no Balcão Único do Edifício do Pópulo, é gratuita, com os alunos a pagarem apenas o respetivo seguro.

A sede do projeto será nas antigas instalações do Banco Local de Voluntariado, na Rua Frei Caetano Brandão, local onde, juntamente com o Museu dos Biscainhos, a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, vai decorrer as aulas teóricas. Já a componente prática divide-se por espaços como o Estádio 1º de Maio, a Quinta Pedagógica de Braga ou as instalações da Leroy Merlin e da Braga Dança. O período letivo estende-se de setembro a junho.

Sameiro Araújo esclarece que esta academia surge da "agregação de outros projetos já existentes e que foram interrompidos devido à pandemia". "Com um novo dinamismo, esta nova valência visa aumentar a qualidade de vida dos bracarenses, combater o isolamento social de forma a que todos se sintam mais felizes”, acrescenta.

Já Ricardo Rio vê a abertura da Academia Sénior de Braga como “um estímulo à dinâmica e à atividade das pessoas”. Segundo o autarca, um dos objetivos do projeto prende-se com a vontade de “propiciar um conjunto de iniciativas de diferente natureza, que, por um lado, sirvam de fator de enriquecimento pessoal e, por outro, que lhes permita dar um contributo à sociedade”.

*Por Hugo Costa e Marta Lima