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Tiago Barquinha

Regional 20.04.2020 20H18

Braga poderá acolher hospital de campanha de cariz regional

Escrito por Tiago Barquinha
A confirmar-se a medida sugerida pelo Governo, a estrutura de apoio vai servir de retaguarda, pelo menos, para os hospitais de Braga e de Guimarães.
A novidade foi adiantada por Adelina Paula Pinto, vice-presidente da Câmara Municipal de Guimarães.

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O Ministério da Saúde está a estudar a hipótese de instalar um hospital de campanha de âmbito regional no Regimento de Cavalaria nº 6, em Braga. A informação foi avançada esta segunda-feira na reunião de Câmara de Guimarães.


Caso o projecto avance, servirá como uma estrutura de retaguarda para os hospitais de Braga e de Guimarães. De acordo com a vice-presidente da autarquia vimaranense, a eventual construção desta unidade, que "está ainda a ser conversada", relaciona-se com o actual panorama que os dois concelhos vivem. "Braga tem tido um grande crescimento de casos [actualmente há 836], que tem levantado algumas preocupações. Já nós temos estado mais ou menos controlados, mas, por força do número de testes que temos vindo a fazer, subimos bastante (Guimarães apresenta 401]", explica.


Há cerca de três semanas, quando o número de casos confirmados estava a aumentar exponencialmente em várias zonas do país, chegou a ser ponderada a instalação de um hospital de campanha no Pavilhão Multiusos exclusivamente para o município de Guimarães.


No entanto, apesar do referido crescimento do número de pessoas infectadas, "como está a ser mantida a fase planalto", Adelina Paula Pinto explica que, de acordo com as autoridades de saúde, concluiu-se que "não era necessário ter um hospital de retaguarda em Guimarães e outro em Braga". Ainda assim, salvaguarda que uma nova alteração de planos poderá sempre acontecer, dependendo da evolução epidemiológica no país e na região.



Outros municípios podem beneficiar do hospital de campanha


Além de os doentes dos hospitais de Braga e de Guimarães serem o principal foco, Adelina Paula Pinto abre a possibilidade de esta estrutura albergar pessoas com Covid-19 provenientes de outras unidades hospitalares do distrito. 


"O hospital de retaguarda, estando ao serviços de vários concelhos, os seus custos associados têm de ser divididos pelos diferentes municípios. O ministério da Saúde terá também de arranjar uma solução em relação aos recursos humanos", adianta.


A concretizar-se este hospital de campanha, será destinado a doentes diagnosticados com Covid-19 que não necessitem de equipamento e material hospitalar mais urgente, como, por exemplo, ventiladores, mas que, ao mesmo tempo, ainda não tenham alta e precisem de continuar a ser vigiados de perto pelas autoridades de saúde.

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