A BragaHabit admite alguns constrangimentos nas obras levadas a cabo no Bairro das Andorinhas.

Carlos Videira lamenta a burocracia que implica a submissão de pedidos de desembolso junto do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana e que forçaram a empresa municipal a contrair um empréstimo para não por em causa a execução da empreitada.

O administrador da BragaHabit explica que a prorrogação dos prazos está relacionada com problemas ao nível da mão de obra e da entrega de material, mas também pela empreitada estar a ser realizada “sem apartamentos de transição. “As intervenções decorrem dentro daquilo que está previsto, ainda que haja alguns pedidos de prorrogação de prazo, por vários motivos, e que têm sido acedidos nos termos daquilo que está previsto no Código dos Contratos Públicos”, acrescentou.

Segundo Carlos Videira, 10 intervenções estão concluídas, 12 estão em curso e duas estão em fase de contratação, “após a publicação do relatório preliminar, que neste momento se encontra na plataforma de contratação, em fase de audiência prévia”. “As obras têm que estar concluídas até ao dia 30 de junho de 2026 e é isso que acontecerá, naturalmente”, atirou.

O administrador da empresa municipal lamenta a burocracia associada a estes procedimentos. “Tem havido dificuldades, porque os pedidos de desembolso junto da entidade financiadora, que é o IHRU, são extremamente burocráticos. Temos vindo a insistir com o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana no sentido de simplificar estes procedimentos, que acabou por levar a BragaHabit a recorrer a uma linha de crédito junto de uma instituição bancária para não inviabilizar o bom funcionamento das intervenções”, explicou o administrador. Segundo Carlos Videira, “estes constrangimentos já levaram a que a BragaHabit tivesse que despender uma verba superior a 10 mil euros nesta linha de crédito”.