Câmara de Braga aposta em 500 horas de atividades para mais de 200 crianças e jovens

A vereadora com o pelouro da Educação destaca “o espírito de missão” dos diretores e funcionários das escolas de Braga no desenvolvimento do programa ‘incluIR’. Depois das pausas letivas de Natal e da Páscoa, a iniciativa, que consiste numa série de atividades destinadas a crianças e jovens, está na terceira edição, desta vez dedicada às férias de verão.


Atendendo à altura do ano, o espectro temporal é alargado – começou a 19 de junho e prolonga-se até 8 de setembro – e conta com a presença de 204 crianças e jovens, 33 com necessidades específicas, acompanhados por 260 assistentes operacionais e técnicos. Cada um trabalha, no máximo, duas semanas.

Carla Sepúlveda fala num programa “exigente e ambicioso, com 500 horas de atividade”, em que é preciso “uma grande articulação entre toda a gente, incluindo diretores de agrupamento, funcionários e a entidade parceria”, a Cooperativa de Ensino Artístico. “Não é fácil articular porque as escolas têm um conjunto de atividades inerentes ao final do ano e à preparação do próximo. Isto tem sido possível graças à vontade dos diretores dos agrupamentos e dos funcionários”, enfatizou.

Apesar de existirem colaboradores dos vários agrupamentos do concelho, a terceira edição do ‘incluIR’ está centralizada na EB 2,3 André Soares – local que foi visitado, esta quarta-feira, pela vereadora -, até ao final deste mês, e na Escola Secundária de Maximinos, em agosto e setembro. A escolha recaiu nestes estabelecimentos de ensino por proporcionarem “espaços que garantem a segurança que os alunos necessitam, nomeadamente os que têm necessidade específicas”. através do Centro de Apoio à Aprendizagem.

As inscrições estão fechadas, mas, mediante o contexto de cada aluno, o número pode ser alargado. “Podemos vir a incluir mais um ou outro porque o município dá prioridade às crianças institucionalizadas. Durante estas semanas temos sido contactados no sentido de integrar algumas que estão devidamente referenciadas”, esclarece.



Câmara de Braga quer “melhorar oferta” em futuras edições

O programa dedicado às férias de verão conta com desporto, gastronomia, atividades culturais, ambientais e aquáticas, entre outras, e contempla, pela primeira vez, visitas ao exterior. Com duas semanas e meia de implementação, Carla Sepúlveda confessa que tem recebido “testemunhos de pais na rua a agradecer o facto de se proporcionar esta inclusão”.


A responsável pela pasta da Educação admite que existe a ambição de “melhorar a oferta” nas próximas edições,  “integrando atividades um pouquinho mais ambiciosas”. Ainda assim, mostra-se satisfeita com a iniciativa, que tem “o objetivo de potenciar momento inesquecíveis a todos os participantes”.

Maria Graça Moura, a diretora do Agrupamento André Soares, que acolhe o programa, destaca o facto de ser “um projeto comum a todas as escolas” e salienta que se tem registado “um crescendo da entrega dos funcionários e da qualidade do programa”.

O ‘incluIR’ destina-se a alunos com idades entre os 6 e os 15 anos. No caso das crianças e jovens com necessidades específicas, a iniciativa é alargada até à idade máxima de frequência da escola.

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Tiago Barquinha
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