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Liliana Oliveira

Regional 01.11.2021 07H00

Câmara de Braga compra edifício do Santander por 960 mil euros

Escrito por Liliana Oliveira
Espaço anexo ao edifício do Theatro Circo será utilizado para residências artísticas, atividades de serviço educativo ou armazém da sala de espetáculos.
Ricardo Rio, Carlos Almeida e Carlos Neves sobre a aquisição do edifício do Santander

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A Câmara Municipal de Braga adquiriu, por 960 mil euros, o edífico anexo ao Theatro Circo, onde, até agora, estava uma agência bancária do Santander. Este foi um dos temas em destaque, levantado por Carlos Almeida, no Praça do Município, desta semana.


À RUM, o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, explicou que se tratava de "uma parcela de natureza privada, que chegou a ser extraída do edifício original e, com o encerramento da agência, o banco Santander decidiu alienar". "Ao abrigo das regras em vigor para o centro histórico, o município teve a oportunidade de exercer o direito de preferência nesse processo e, depois de alguma reflexão com os responsáveis do Theatro Circo, entendemos que a aquisição seria importante, não só para repor a integralidade do edifício, mas para os usos complementares, como armazém do Theatro ou desenvolvimento de atividades de serviço educativo, residências artísticas e outros projetos", revelou. 


No programa de debate político da RUM, Carlos Almeida falou de "um inegável interesse patrimonial e expansão da tividade cultural do Theatro Circo". Ainda assim, o comunista criticou o facto de o negócio ter sido feito "em cima do joelho, a poucos dias da data final para a Câmara poder acionar o direito de preferência", algo que "não permitiu debate". 


Carlos Almeida aproveitou ainda para lamentar que a autarquia não tenha tido a mesma atitude com o Edifício do Castelo, perdendo "a oportunidade de ter em propriedade municipal um edifício de interesse", e tendo, depois, arrendando o espaço, no valor de cerca de cinco mil euros mensais, para a sua utilização. 


Para Carlos Neves, do CDS, a aquisição do edifício "é um bom exercício de investimento público". "Faz todo o sentido que aquela parcela fizesse parte do edifício integrado, ainda que sejam parcelas com artigos matricias distintos". O comentador evidenciou ainda a utilidade do espaço "para um cojunto de valências, seja de suporte, apoio a coletividades, de ensaios ou novas formas de expressão artística". 

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